A crise financeira enfrentada pela TV Cultura inviabilizou projetos de remontagem do infantil como parte das comemorações dos 65 anos da emissora em 2025. Foram levantadas três opções para retomada de produção do Castelo Rá-Tim-Bum.
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Uma delas, criaria uma nova temporada em continuidade, utilizando basicamente o mesmo elenco, mostrando como os personagens estariam hoje, 30 anos depois. As outras duas propostas escalariam novos atores para regravarem capítulos icônicos ou encenarem episódios inéditos encomendados a novos escritores.
Diante do cancelamento do retorno da produção, restou a direção programar para o ano que vem a reprise de alguns capítulos que estão sendo remasterizados.
Spin-off Rá-Tim-Bum
O Castelo na verdade é a derivação de outro infantil do canal, o que hoje é chamado no mercado audiovisual de spin-off. Ele foi inspirado no educativo Rá-Tim-Bum produzido em 192 episódios entre os anos de 1990 ne 1994.
No entanto, ele superou o original sendo até hoje o orçamento mais caro da história do canal estatal. Somente os primeiros 70 episódios consumiram cerca de 1,2 milhões de dólares. Devido ao alto custo, o canal teve dificuldade em produzir os 20 capítulos da segunda e última temporada. O Castello Rá-Tim-Bum foi exibido originalmente pela TV Cultura entre 1994 e 1997.
Sem condições econômica para dar continuidade, a solução encontrada na época para não deixar os fãs órfão foi a criação de uma derivação do Castelo, a Ilha Rá-Tim-Bum que foi ao ar entre julho e setembro de 2002. Os protagonistas passaram a ser três fantoches narrados pelos cantores Pedro Mariano, Fernanda Takai e Bukassa. Com elenco diferente e orçamento bem mais modesto, não obteve nem de longe, o mesmo sucesso.
Morgana teve o vestido mais caro da Cultura
Além de ser uma figuras mais lembradas da série infantil, a Morgana foi a personagem do clássico programa da TV Cultura que teve o guarda-roupa mais caro. O figurinista Carlos Gardin teve que convencer os diretores do canal paulista da necessidade do investimento para ressaltar a característica na composição da personagem descrita na sinopse.
Na ocasião, foram destinados para as roupas da personagem de Rosi Campos cerca de 4 mil dólares do total de 16 mil dólares para suprir todas as vestimenta da série. O marcante vestido foi confeccionado com tecidos finos e cristais tchecos importados.
Lembranças dos Bastidores
Essas e outras histórias que fazem parte da história do programa estão sendo contadas ou relembradas através de duas ações nostálgicas. Uma delas é o resgate de acervo, entrevistas e reprises especiais programadas para marcar seus 65 anos da TV Cultura em 2025.
Fora isso, os 30 anos da criação do programa é tema de exposição que ocupa 18 salas do Solar Fábio Prado, na capital paulista. Além da exibição do icônico vestido da bruxa Morgana, são destaques ícones referenciais a outros personagens que marcaram a atração, como: Nino, Dr. Victor e todos os habitantes do Castelo Rá-Tim-Bum.
Programa mais caro da história da TV Cultura
Apesar de inúmeras reprises, foi exibida originalmente pela TV Cultura entre 1994 e 1997. Foi o orçamento mais caro da história do canal estatal. Somente os primeiros 70 episódios consumiram cerca de 1,2 milhões de dólares. Devido ao alto custo, o canal teve dificuldade em produzir os 20 capítulos da segunda e última temporada.
A crise financeira enfrentada pela TV Cultura inviabilizou a proposta de uma remontagem do programa como parte das comemorações dos 65 anos da emissora em 2025.
Castelo Rá-Tim-Bum teve o orçamento mais caro de um programa da história da TV Cultura, com os primeiros 70 episódios custando 1,2 milhões de dólares – ou 16 bilhões de cruzeiros, como era o dinheiro da época.[6] Inicialmente, a série chamar-se-ia Castelo do Doutor Victor ou Castelo Encantado.[7] Devido aos altos custos concluiu com 90 episódios e um especial.[