
O ano é 1969. O jovem pernambucano Marco Antonio Barroso Nanini, então iniciando uma carreira de ator, fazia sua primeira participação em novelas como espadachim em A Ponte dos Suspiros, de Dias Gomes, na TV Globo. A primeira de uma série, e de uma carreira de sucesso num veículo que lhe deu boas oportunidades, tanto quanto o teatro.
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Depois de “morrer” e “ressuscitar” várias vezes na novela, e de sempre voltar com algum elemento que o diferenciasse, como uma peruca, para reiniciar o ciclo, Marco Nanini ganhou um papel de maior apelo em O Cafona (1971), de Bráulio Pedroso, autor com quem trabalhara no teatro em A Vida Escrachada de Joana Martini e Baby Stompanato.
Nessa época começou também uma sólida amizade com Marília Pêra, parceira nesses e em outros trabalhos, como a novela Brega & Chique (1987) e as peças Pippin e O Mistério de Irma Vap, que passou mais de 10 anos em cartaz entre as décadas de 1980 e 1990 e entrou para o Guinness Book. Ao seu lado em Irma Vap, Ney Latorraca.
Por mais de 10 anos Marco Nanini se manteve afastado das novelas não por não gostar delas propriamente, mas por sua grande dedicação ao teatro e ao cinema. E também, claro, por ter vivido de 2001 a 2014 o Lineu Silva, paizão de A Grande Família, programa de sucesso nas noites de quinta-feira. Confira o Vale a Pena da semana sobre o ator!