
Em ‘Apenas Jen’, o mais recente capítulo de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis, foram mantidos os padrões baixos vistos no episódio antecessor, ‘Malvadinha, Verdinha e de Calça Apertadinha’.
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Houve uma leve melhora, especialmente por Tatiana Maslany, que permanece como o maior trunfo até aqui. Contudo, está fatigando tal proposta de abordar o universo feminino de modo tão superficial.
Lembrando que não era assim no começo, como por exemplo, o segundo capítulo intitulado ‘Direito Super-Humano’. Todavia, agora, toda essa exploração a respeito da realidade social das mulheres tem batido na trave.
Não necessariamente pelos assuntos e temáticas, mas essencialmente pelo fraco desempenho em como avaliar alguns destes tópicos.

Menos graça, menos reflexão
Muito disso acontece pela escrita (roteiro) desta produção da Disney+, que especificamente deixou a peteca cair no quesito ‘comédia reflexiva’ pelas duas últimas entradas, distanciando-se do hilário visto em ‘Não é Magia de Verdade?’
Neste aqui, busca-se comentar e criticar o quanto as pessoas dão importância ao conceito de estar em um relacionamento amoroso como uma medida de sucesso na vida, ou seja, aqueles que estão solteiros(as) falharam e continuam falhando em algum aspecto.
Teria sido eficaz, caso tivesse caprichado um pouco mais na qualidade do texto, e acima de tudo, não tivesse adicionado um personagem masculino com a necessidade de levantar a moral da ‘Apenas Jen’.