
Desde a estreia de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis tivemos uma enxurrada de elogios, que vão do texto despojado e engraçado, até algumas performances de destaque como, Tatiana Maslany e Benedict Wong, por exemplo.
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O episódio anterior intitulado ‘Não é Magia de Verdade?’ foi (de longe) o mais engraçado. No entanto, este capítulo mais recente chamado ‘Malvadinha, Verdinha e de Calça Apertadinha’ entregou o momento mais baixo da série da Marvel Studios para a Disney+.
Tanto no quesito graça, quanto nas tentativas de dizer algo mais relevante. Mesmo no conceito de uma história de super-herói erraram o alvo novamente, uma vez que entregaram algo que já era sabido desde os trailers de divulgação da série.
Aquela proposta de mostrar a rotina social e do mercado de trabalho para as mulheres continua, porém, está começando a ficar desgastada. As mensagens permanecem essenciais e relevantes para a compreensão do universo feminino, mas estão começando a se repetir sem a ênfase emocional necessária na tentativa de instruir qualquer mínima reflexão.

Oportunidades desperdiçadas
A cena de tribunal em ‘Malvadinha, Verdinha e de Calça Apertadinha’ apenas repete o episódio antecessor, quando a competente advogada Jennifer Walters foi humilhada por um homem que só se interessou por ela por sua aparência como Mulher-Hulk.
Também encontraremos neste novo capítulo, uma (segunda) tentativa desperdiçada de fazer uma crítica às maneiras como alguns se aproveitam e usam das formas de mídia disponíveis.
Anteriormente, buscaram questionar o jornalismo de informação que cada vez mais tem se mesclado com o entretenimento e a publicidade. Agora, resolveram atacar diretamente às redes sociais usadas pelos novos influenciadores digitais, que trabalham com grandes empresas na intenção de vender produtos de baixa qualidade ou enganosos.
É uma crítica justificável, todavia, completamente ineficaz neste episódio de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis da Disney+, pois não fez rir, nem pensar.