O regresso do ator César Évora às tardes do SBT após mais de 4 anos da exibição de Abismo de Paixão, seu último trabalho visto por aqui até então, é claro, não poderia passar indiferente por aqui. Símbolo masculino da teledramaturgia mexicana, o veterano de 61 anos turbinará a fase final de Triunfo do Amor, atual cartaz da emissora de Silvio Santos.
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O momento, contudo, registra um feito histórico. César Évora converte-se a partir de agora, o ator do Grupo Televisa que mais marcou presença na programação do SBT. Ao longo desses 39 anos em que os dramalhões ocupam parte da grade, Évora protagonizou e antagonizou os maiores sucessos, sendo 12 novelas no total.
Coração Selvagem (1993), Luz Clarita (1996), O Privilégio de Amar (1998), Abraça-me Muito Forte (2000), Manancial (2001), No Limite da Paixão (2002), Mariana da Noite (2003), A Madrasta (2005), Mundo de Feras (2006), Abismo de Paixão (2012), Coração Indomável (2013) e agora, a trama protagonizada por Maite Perroni e William Levy.
Com 14 troféus na estante por desempenho na maioria das tramas citadas acima, a imagem de Évora foi mais assistida que a de qualquer outro ator brasileiro que fez história nas produções próprias do SBT. O perfil do renomado artista se assemelha muito ao de José Mayer, de 71 anos, atualmente afastado das novelas.
César Évora, que na realidade é cubano, ao longo do tempo colecionou papeis de homens extremamente machistas, conquistadores, galanteadores, o que infelizmente o estigmatizou como ator e fez com que fosse enxergado pelo público e pela mídia como profissional de um estilo único de personagem.
Nos últimos anos, no entanto, com a evolução da teledramaturgia mexicana em relação aos textos e temas, o ator tem tido a oportunidade de explorar outras vertentes da profissão, com papeis diferenciados e fora dos perfis que marcaram sua carreira, bem como em Ringo, novela de 2018 a qual se aventurou na comédia.
Com o mesmo tempo de carreira que José Mayer, 40 anos, César Évora também se assemelha em outras peculiaridades com ele: dividir cena sempre com as mesmas atrizes. No caso de Évora, Victória Ruffo (a Vitória de Triunfo do Amor) e a falecida Edith González, engrandeceram o currículo das grandes cenas do ator.
Ainda sobre “Triunfo”, Évora se integra à reta final da história, na pele de Heriberto Rios, um novo interesse amoroso para Vitória Sandoval (Ruffo). É aguardar!
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