Foi alvo de críticas o pouco espaço dado pela Globo à morte do príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II, do Reino Unido, nesta sexta-feira (9). A notícia foi divulgada momentos antes do Bom Dia Brasil entrar no ar. Embora a escalada costume ser gravada com antecedência, o fato foi incluído nesse momento inicial do telejornal.
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Todavia, a reportagem só entrou no ar nos minutos finais do jornalístico comandado por Ana Paula Araújo, no bloco final. A correspondente da Globo em Londres, a jornalista Cecília Malan, foi a responsável pela notícia, que durou menos de quatro minutos.
O perfil @eudanassis, no Twitter, relembrou que em outras oportunidades, como no casamento do príncipe William e Kate Middleton, em 2011, o Bom Dia Brasil teve uma edição inteira dedicada ao assunto.
Nas redes sociais, a GloboNews também foi alvo de questionamentos. O perfil do canal do Grupo Globo no Twitter destacou no título da notícia que Philip foi vacinado contra a covid-19 em janeiro deste ano, provocando uma ligação quase involuntária da imunização com o óbito. A publicação foi deletada minutos depois.
“E essa manchete tendenciosa?”, perguntou um internauta. “A menção à vacinação é pra fingir que vacina deveria ter função ‘imortalizante’ e colocar em dúvida a eficácia da vacina como imunizante levantando a bola pro gado da cloroquina atacar a vacina?”, indagou outro.
O Príncipe Philip tinha 99 anos. Ele completaria 100 anos em junho. Foi o consorte real mais longevo da história da monarquia britânica. A causa da morte não foi divulgada, embora tenha passado por procedimentos cardíacos nos últimos meses.