Questão de justiça

Débora Olivieri busca direitos por reprise de Floribella: “Estou correndo atrás”

Atriz dedica-se às gravações de Salve-se Quem Puder

Publicado em 04/10/2020

Atualmente envolvida com as gravações da segunda parte de Salve-se Quem Puder, a atriz Débora Olivieri participou na última quinta-feira (1º) de uma live com o apresentador Hudson Moreira, pelo perfil Dicas do Brasil.

Entre outros assuntos, ela falou sobre a dificuldade que já enfrentou – e ainda enfrenta – para receber os direitos conexos à reapresentação das novelas em que atuou fora da Rede Globo. Problema que, aliás, vem se repetindo agora em Floribella, cuja reprise entrou em curso há algumas semanas pela Band.

Também fiz Floribella. Fiz a mãe lá do Secretário da Cultura [Mário Frias]. Eu fiz, mas não estou divulgando muito, porque ainda não entrei num acordo financeiro com eles [Band]. A Globo é ‘vendeu, pagou’, eu não tenho que correr atrás. [No caso de] Floribella, tô correndo atrás“, explicou ela.

Na trama infantil produzida entre 2005 e 2006, Débora interpretou Ana de Alicante, mãe do conde Máximo (Mário Frias). Vale ressaltar que sua personagem participa apenas da segunda temporada da trama, cuja reapresentação ainda não está confirmada na emissora do Morumbi.

Direitos violados

Débora Olivieri recordou ainda a ocasião em que, no ano de 2004, mobilizou-se junto a outros atores da primeira versão de Chiquititas (1997-2001) para impedir a reprise da trama, já que o SBT não estava honrando os direitos de imagem do elenco.

Quando o SBT entrou com reprise de Chiquititas – a nossa versão nacional, de 97 -, sem nos avisar, nós, atores, entramos [na Justiça] e embargamos [a continuidade da reprise]. A emissora preferiu fazer a nova versão do que pagar pra nós, atores [de algo] que já estava tudo pronto!“, criticou, referindo-se ao remake da trama que Silvio Santos produziu em 2013.

A intérprete de 62 anos fez questão de endossar que a Rede Globo é a única emissora em que não costuma ter problemas para receber direitos relativos à reprise de trabalhos em que atuou.

Ali [no contrato] tem: se vender, se negociar, os atores têm direito a ‘tantos’ por cento do valor do salário. Isso se chama direitos conexos. E não respeitam! [Só] a TV Globo respeita“, queixou-se.