Não existe nada pior para um canal de notícias do que um período morno, com poucos acontecimentos. No entanto, as emissoras news dão saltos quase que olímpicos em suas audiência diante de eventos significativos ou acontecimentos inusitados.
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Não a toa, o experiente Douglas Tavolaro programou milimetricamente a estreia da CNBC Brasil para o dia 17 de novembro, exatamente na semana em que o Brasil sedia reunião de cúpula do G20, fórum das maiores potências econômicas do planeta, realizado no Rio de Janeiro.
Disputa Acirrada
O ex-diretor de jornalismo da Record e criador da CNN Brasil tem real noção do impacto do encontro internacional para esse nicho televisivo cada vez mais disputado. Encontra em sua linha direta Globonews, Bandnews, JPNews, Record News da CNN Brasil e da até então caçulinha CNN Money, criada às pressas para neutralizar a chegada do novo empreendimento de Tavolaro, tendo ligado seus transmissores no último dia quatro.
Além das outras news, o segmento ainda sofre a concorrência das TVs abertas que, em maioria, possuem seus estruturados e tradicionais departamentos de jornalismo tendo seus noticiários forte aceitação popular.
Contratações Modestas
A filial brasileira se junta a outras 25 estações do grupo espalhadas pelo mundo. Ao contrário da implantação da CNN Brasil quando Tavolaro assediou e desfalcou as outras redações, desta vez o empresário está sendo bem mais modesto.
Até o momento sem anúncio sobre a retirada de medalhões das concorrentes. Apenas aproveitou oportunamente profissionais de renome que já tinham sido demitidos ou se desvincularam de seus antigos empregadores, como: Zeca Camargo, Carol Barcellos e Christiane Pelajo.