
Domingo de manhã, com café para receber os amigos em casa, cercado pela natureza em uma boa roda de viola. Esse será o clima de Viver Sertanejo, programa dominical da TV Globo que estreia em dezembro, com apresentação do cantor Daniel.
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Ele abre a porteira de sua fazenda, em Brotas (SP), para receber cantores de diferentes gerações da música sertaneja. Os papos vão relembrar memórias pessoais e do movimento sertanejo brasileiro e com, claro, muita moda de viola e música boa.
“A grande novidade de Viver Sertanejo é exatamente não tentar fazer num auditório um clima de interior, de roça, de fazenda. O programa decidiu ir até esse ‘Brasil Sertanejo’, mostrar como ele é, ser influenciado por ele, beber na fonte. Nosso estúdio é uma fazenda de verdade. Isso muda tudo”, conta Monica Almeida, Diretora de Gênero Auditório.
“Para mim, é um presente e estou feliz por esse momento. Vai ser maravilhoso, leve, natural. É muito bom fazer parte da vida das pessoas, principalmente num dia tão importante que é o domingo. A gente vai poder falar daquilo que a gente viveu nas nossas infâncias, daquilo que a gente herdou, falar dos nossos pais, da nossa família”, comenta Daniel.
“Acredito que o público pode esperar a nossa essência. Teremos nesses encontros os bons causos, uma boa prosa, e contaremos um pouquinho sobre a história da nossa música, do estilo que a gente faz e que predomina no Brasil”, comenta Daniel.
Essa viagem às raízes do sertanejo tem direção de gênero de Mônica Almeida, direção artística de Gian Carlo Belloti, produção de Nathália Pinha e produção executiva de Anelise Franco. O programa tem previsão de estreia em dezembro, nas manhãs de domingo, antes do Esporte Espetacular e logo após o Globo Rural, que passará a ser exibido depois do Auto Esporte.
Na década de 1980, as manhãs de domingo da TV Globo tiveram o Som Brasil, apresentado primeiro por Rolando Boldrin e depois por Lima Duarte. Gravado no Teatro Célia Helena, na capital paulista, sob direção de Nilton Travesso e José Amâncio, o programa também valorizava a cultura interiorana, com causos, folclore e música de raiz.