A TV Globo reprisa pela terceira vez no Vale a Pena Ver de Novo, com sucesso, a novela O Rei do Gado, de Benedito Ruy Barbosa. Originalmente levada ao ar em 1996-1997, a história trouxe Lavínia Vlasak em seu primeiro papel no gênero. A atriz viveu Lia, filha caçula do personagem-título, Bruno Berdinazzi Mezenga (Antonio Fagundes).
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No decorrer da história, Lia vive um romance com o violeiro Aparício (Almir Sater), conhecido como Pirilampo em sua dupla com Zé Bento/Saracura (Sérgio Reis). A jovem tenta ajudar os artistas a ficarem famosos e poderem viver melhor a partir de seu trabalho na música.
Até 2005, Lavínia Vlasak ganhou outros papéis de destaque na dramaturgia da TV Globo, como Lígia no remake de Anjo Mau (1997-1998), escrito por Maria Adelaide Amaral a partir do original de Cassiano Gabus Mendes; a vilã Alice de Força de Um Desejo (1999-2000), de Gilberto Braga e Alcides Nogueira, também em reprise atualmente (no Viva); e Estela, a moça rica apaixonada pelo Padre Pedro (Nicola Siri) em Mulheres Apaixonadas (2003), de Manoel Carlos, que volta ao ar na segunda-feira (29).
No entanto, após quase 10 anos de trabalho em novelas, a atriz ambicionava maiores voos, como um papel principal. E por essa razão decidiu aceitar um convite da Rede Record, que atacava a Globo em vários flancos na época e chamou Lavínia para que ela vivesse Clarice, a mocinha de Prova de Amor, novela de Tiago Santiago que estreou na faixa das 19h em outubro de 2005.
Apaixonada por Daniel (Marcelo Serrado), Clarice era alvo da obsessão do vilão Lopo Jr. (Leonardo Vieira), que não se conformava com a rejeição da jovem e empreendeu uma verdadeira perseguição ao casal a fim de livrar-se do rival e obrigar Clarice a ficar ao seu lado.
A produção ficou nove meses em cartaz, devido ao grande sucesso, e depois dela Lavínia Vlasak ainda viveria Erínia, uma estilista mau-caráter em Vidas Opostas (2006-2007), de Marcílio Moraes, às 22h. Nos anos 2010, a atriz voltou a aparecer em produções globais, como Insensato Coração (2011), de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, e Totalmente Demais (2015-2016), de Rosane Svartman e Paulo Halm – até aqui seu último trabalho de maior fôlego no gênero.