A edição desta quinta-feira (9) do talk show The Noite, com Danilo Gentili, no SBT, a partir de 0h45, recebe Cristiana Oliveira, que está lançando o livro Cristiana Oliveira – Versões de Uma Vida. A carreira da atriz ficou marcada pela interpretação de Juma Marruá na novela Pantanal, exibida em 1990 pela TV Manchete e que agora tem uma nova versão no ar, pela TV Globo. Hoje o papel é de Alanis Guillen.
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Sobre o remake de Pantanal, diz: “Assisto todo dia. Agora não porque estou trabalhando muito, estou em turnê para lançar meu livro, as palestras que tenho feito, então está complicado, mas sempre vejo”.
A respeito da Juma interpretada por ela e a atual, declara: “Não se compara, não. Isso é sacanagem. Não tem comparação. Ela faz do jeitinho dela. Eu amo…. Esse negócio de estar chegando aos 60, essa minha história de amadurecimento, me fez perceber que determinadas coisas e sentimentos são bobos. Tenho uma segurança que, quando eu fiz, em 1990, causou a comoção que, naquela época, deveria causar. E peguei uma geração e depois peguei outra no SBT. As pessoas estão com a Juma na memória emotiva. Acho bobagem”. E finaliza: “Alanis está fazendo maravilhosamente – inclusive eu amo a Alanis Guillen -, ela faz do jeito dela e está lindo assim”.
Falando das inspirações que teve para compor a sua Juma, conta que dois fatores influenciaram no olhar icônico da personagem:
“Sempre gostei muito da onça, sempre foi meu animal preferido, antes do Pantanal… Quis colocar um olhar desconfiado, de qualquer animal. E o olhar da minha filha, que tinha dois anos e sete meses na época. A inocência do olhar da minha filha para as coisas, para tudo, era do jeitinho que eu poderia colocar na Juma quando ela fosse para o Rio de Janeiro, ou quando fizesse uma coisa que nunca tivesse feito”.
Cristiana faz um comentário a respeito de seu próprio olhar: “Sou aparentemente estrábica. Não tenho estrabismo diagnosticado, porque tenho uma pele maior de um lado do que do outro, então dá a impressão que meu olho entra. É uma ilusão de ótica”.
Sobre o assunto idade, Cristiana declara: Acho um privilégio mudar, porque você carrega as suas marcas, a sua história. Com certeza mudei bastante por dentro, graças a Deus”. Ela recorda as vilãs Alicinha, de O Clone (2001), e Araci, de Insensato Coração (2011), e comenta como foi o processo de composição. “Araci eu levava para casa, às vezes. Eu passava muito tempo com as presidiárias. Foi um ensinamento, como ser humano, um aprendizado”.