A morte de José Venâncio (Rodrigo Simas) causou a maior reviravolta e escancarou um erro ridículo que não foi corrigido no remake de Renascer. Assim como na versão original da novela, em 1993, a polícia não foi acionada e o crime não foi investigado.
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Em ambos casos, José Inocêncio (Antonio Fagundes/Marcos Palmeira) nem se preocupou em relatar a tragédia com seu filho para um delegado. E a situação fica ainda mais inverossímel na adaptação. Em pleno 2024, o coronel não avisar as autoridades não faz o mínimo sentido.
Tanto na Renascer antiga quanto agora, o protagonista acreditava que ele era a vítima da tocaia, tanto que proibiu João Pedro (Marcos Palmeira/Juan Paiva) de fazer justiça com as próprias mãos.
O principal suspeito continua sendo seu grande rival, antes Teodoro (Herson Capri) e agora Egídio (Vladimir Brichta). Se antes ele encomendou um matador, agora ele mesmo fez o serviço.
Fato é que, sem provas, Inocêncio nada pode fazer. Muitos podem dizer que essa situação é comum na região, em que tudo é resolvido entre os coronéis, mas essa teoria cai por terra em cenas que serão exibidas mais tarde.
Na reta final de Renascer, Egídio leva um tiro e surge um delegado para desvendar o crime. O homem vira uma pedra no sapato dos Inocêncio e até coloca Tião (Irandhir Santos) como suspeito pelo atentado. Então, por qual motivo ele não foi acionado para investigar a morte de José Venâncio? Surreal demais!
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