Alanis Guillen pegou o bastão de Cristiana Oliveira para viver Juma Marruá, a menina-onça da novela Pantanal, remake adaptado por Bruno Luperi, neto do autor original, Benedito Ruy Barbosa.
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Em coletiva realizada na manhã desta terça-feira (22), a jovem atriz expôs traços da personagem, filha de Maria Marruá (Juliana Paes), que nasceu na beira de um rio no pantanal.
Sobre como foi compor Juma, ela declarou que ainda está sendo um processo diário. “Começou desde o teste, quando recebi a Juma e fui investigando o universo Pantaneiro, sobre as onças, aos poucos essa personagem no meu corpo, na minha voz, no meu gesto…”, contou Alanis.
Desafios
Em 1990, quando a primeira versão de Pantanal foi ao ar na Rede Manchete, o crescimento de Juma e o amor que ela descobre por Jove (Marcos Winter na época, e Jesuíta Barbosa agora), causaram grande frisson.
Por conta da grande repercussão, Alanis enfrentou uma enxurrada de comparações, algo normal quando uma novela é refilmada.
“Meu maior desafio é de me manter cada dia mais fiel a ela [Juma], a mim, aos meus sentimentos ao que ela provoca. Não se pode ignorar porque nessa reconstrução as pessoas sempre recordam e comparam”, ressaltou a atriz de 23 anos.
Alanis abriu o o jogo sobre seu grande obstáculo. “Tentar fugir desse comparativo. É um desafio manter essa escuta e essa fidelidade entre meu corpo e a personagem“, pontuou a ex-Malhação.
Para ela, os bastidores de Pantanal puderam ensinar muito sobre o bioma e a troca necessária para gravar no local. “A relação com o pantanal… o pantanal é vivo. Tem que ser bicho pra estar ali, com muito respeito, muita parcimônia, consciente de que não é qualquer momento, qualquer bicho que pode chegar com intimidade. Ali eu me senti bicho, o Pantanal é uma região muito forte”, refletiu.
Relembre grandes momentos da primeira versão de Pantanal, que completou 30 anos em 2020.
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