
A reprise de O Clone no Vale a Pena Ver de Novo, mesmo 20 anos depois da primeira exibição, consegue prender o público com as suas várias histórias entrelaçadas.
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No final do folhetim de Gloria Perez, o público conhecerá os desfechos dos personagens. Albieri (Juca de Oliveira) e Léo (Murilo Benício), por exemplo, têm um final desesperador.
Criador e criatura chegam aos capítulos que fecham a história envoltos por muito mistério e também diversas intrigas. Afinal, o cientista passa a ser perseguido por ter criado o clone humano, assim como é acusado formalmente pela classe médica por esse feito histórico.
Entenda o que acontece com os dois personagens.

O final trágico de Albieri
Albieri, um dos protagonistas de O Clone e responsável pelo mote principal da trama – a clonagem – vai ter um final misterioso.
O médico, que passa a história toda receoso de ter seu segredo descoberto (a clonagem de Lucas, que resultou em Léo, gerado na barriga de Deusa), vai acabar sendo julgado pela Comissão de Ética e condenado após diversos depoimentos, incluindo o de sua própria esposa, Edna (Nívea Maria).
Já sabendo que a mulher vai denunciá-lo, Albieri decide fugir para bem longe e Léo, seu pupilo, vai querer segui-lo. O geneticista chega a falar pra Júlio (Murilo Grossi), que é o porta-voz sobre o que Edna fez, “que prefere a morte do que ser considerado culpado pela criação do clone e ser preso”.
Essa fuga por si só já é bem inusitada, mas o que ocorre nas cenas finais chega a ser enigmático: tanto o médico quanto seu clone são ‘engolidos’ pela poeira do deserto marroquino por onde caminham. Desse modo, a principal teoria é que Albieri morre em O Clone, pois não consegue conviver com a verdade de não ter sua ciência reconhecida.

Léo chora, pede outro clone e tem o mesmo fim
Assim como o desfecho de Albieri, o de Léo é igualmente intrigante. Desde que cresceu, o rapaz clonado se mostra alguém completamente desnorteado.
Sem ‘identidade’, ele passa a viver uma vida que não é de fato sua, e na verdade, parece seguir boa parte do que foi vivido por Lucas.
Para se ter uma ideia, ele se sente atraído por Jade e os dois até ‘se conhecem melhor’. Tudo isso gera muitos embates psicológicos entre ele e o próprio Lucas.
Acreditando que Albieri é seu verdadeiro pai – e que de fato é, afinal, o fez em laboratório -, ele cria uma conexão muito forte com o médico até os momentos finais da trama.
Em seus últimos momentos na trama, Léo chega a chorar pedindo para Albieri criar outro clone para que se tenha no mundo uma pessoa tal qual a ele.
Como exposto anteriormente, o garoto clonado segue o cientista até o Marrocos. Albieri tenta fazer com que ele volte para o Brasil e o deixe sozinho, mas bate o pé e fica. No fim, também desaparece no deserto.
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