Inshalá!

Com Ana Paula Arósio e Fábio Assunção, elenco pensado para O Clone foi completamente outro

Novela de Glória Perez está sendo reprisada em celebração aos 70 anos da telenovela no Brasil

Publicado em 25/11/2021

Prestes a completar dois meses em exibição no Vale a Pena Ver de Novo em comemoração aos 70 anos da telenovela no Brasil, O Clone é uma obra que mesmo após duas décadas de sua produção segue despertando curiosidade no público. E o que poucos sabem, é que o elenco como conhecemos e que tanto fez sucesso, na verdade não estava previsto inicialmente por Glória Perez e Jayme Monjardim.

A começar por Jade (Giovanna Antonelli): a personagem foi pensada para que Ana Paula Arósio a interpretasse, bem como Lucas, Diogo e Léo, que ficariam a cargo de Fábio Assunção. Já Leônidas, personagem defendido por Reginaldo Faria, seria de Francisco Cuoco.

Letícia Spiller, que vinha do sucesso Esplendor (2000), foi cotada para assumir a vaga de Ana Paula Arósio. Por algum motivo ainda sem explicação, a atriz chegou a ser suspensa com vencimentos cortados e tudo.

Logo depois, foi obrigada a aceitar um papel em Coração de Estudante, mas a Ana Maria Moretzsohn, autora da história, a escalou para mocinha de Sabor da Paixão (2002) e quem ficou com o papel que seria dela foi a Carolina Kasting.

Entre outras

Em A Padroeira, novela de Walcyr Carrasco estreada no mês de junho de 2001 e que se perdurou até meados de fevereiro do ano seguinte, Stênio Garcia não chegou nem a agosto nela. O ator acabou entrando no elenco de A Padroeira porque o Walter Avancini (diretor) fez muita questão.

O veterano saiu da trama das 18 horas pois já estava reservado por Glória Perez para ser o Tio Abdul e não Ali. Mas o personagem acabou ficando com o ator Sebastião Vasconcellos. E com a recusa do Lima Duarte acabaram deslocando o Stênio para sua novela original, mas num papel ainda melhor.

Yoná Magalhães também saiu de A Padroeira, muito pouco depois do Stênio, e entrou numa novela que estreou um mês antes de O Clone, As Filhas da Mãe.

Texto com a colaboração de Fábio Costa, jornalista, pesquisador de teledramaturgia e editor do Observatório da TV

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