No ar em Salve-se Quem Puder, que entra em sua reta final, Deborah Secco faz uma balanço de Alexia Máximo, uma das protagonistas do folhetim global.
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“A Alexia era uma mulher insegura com ela mesma, muito exagerada, dramática e com toda a vivência que ela tece de presenciar um assassinato, de entrar para um Programa de Proteção a Testemunha, depois começar a investigar por conta própria os bandidos… acho que a Alexia amadureceu muito. Aliado a isso, o fato de ela ter encontrado um amor de verdade eu fez com que ela entendesse a vida de uma outra forma. Ela muda muito ao longo da trajetória da história”, relata.
Questionada sobre dividir a cena com sua herdeira, Maria Flor, Deborah não esconde a emoção. “Eu vou falar da cena que, pra mim, será inesquecível, por toda a minha vida, que foi a cena que eu fiz com a minha filha, Maria Flor. Essa, sem dúvida, foi o momento mais marcante, inesquecível e que vai me acompanhar para todo o sempre. E tenho certeza que vai acompanhar também a vidinha dela também”, pondera. A seguir, confira um bate-papo com a vocacionada atriz.
AR: O que você sentiu quando foi convocada para voltar a gravar Salve-se Quem Puder? E como foi voltar ao trabalho depois de tantos meses?
DS: Eu senti uma alegria muito grande de poder voltar para um trabalho sendo tão gostoso e prazeroso de fazer e que foi interrompido de forma brusca e um pouco de medo também de não dar conta de fazer, de ter esquecido um pouco como era. Tive um pouco desse medo. Mas foi muito emocionante poder voltar a gravar, rever as pessoas seguindo todo o protocolo de segurança. Foi um processo bem mais trabalhoso e cansativo.
AR: Você encontrou algum tipo de dificuldade para voltar a interpretar a Alexia/Josimara? Como fez para manter a personagem durante o isolamento?
DS: Não fiz muita coisa, mas para minha surpresa a Alexia estava em mim, sabe? Quando eu voltei a gravar, pisei no estúdio de volta pela primeira vez, parecia que não tínhamos parado.
AR: Como foi contracenar com a distância necessária e/ou utilizando com algum equipamento para manter o elenco separado? Sentiu alguma estranheza e/ou dificuldade?
DS: Foi muito desafiador e estranho no início, mas a gente foi se acostumando, se aperfeiçoando e ouso dizer que no final a gente estava craque na função de contracenar usando acrílico e todos os apetrechos que foram necessários.
AR: Foi a primeira vez que você ‘beijou’ e interpretou um beijo virtual?
DS: Foi a primeira vez que eu dei um beijo sem encostar.
AR: Você ficou confinada para poder participar de cenas com maior contato físico. Se sim, como foi a experiência?
DS: Tive a experiência de ficar confinada em hotel em determinado período das gravações. Também tive os momentos de confinamento em casa mesmo, então deu para conciliar. Mesmo assim é desafiador não poder sair de casa para nada.
AR: Como você descreveria a trajetória da Alexia/Josimara na história?
DS: A Alexia era uma mulher insegura com ela mesma, muito exagerada, dramática e com toda a vivência que ela tece de presenciar um assassinato, de entrar para um Programa de Proteção a Testemunha, depois começar a investigar por conta própria os bandidos… acho que a Alexia amadureceu muito. Aliado a isso, o fato de ela ter encontrado um amor de verdade eu fez com que ela entendesse a vida de uma outra forma. Ela muda muito ao longo da trajetória da história.
AR: O que mais aprendeu com a personagem?
DS: Eu poderia citar vários aprendizados porque foram cenas muito marcantes. Mas a minha preferida, de toda a novela, é a cena da Fontana de Trevia com o Zezinho (João Baldasserini). As cenas do furacão foram muito marcantes e desafiadoras.
AR: Se pudesse apontar uma cena mais marcante, qual seria?
DS: Mas eu vou falar da cena que, pra mim, será inesquecível, por toda a minha vida, que foi a cena que eu fiz com a minha filha, Maria Flor. Essa, sem dúvida, foi o momento mais marcante, inesquecível e que vai me acompanhar para todo o sempre. E tenho certeza que vai acompanhar também a vidinha dela também.
AR: Qual o balanço que você faz deste trabalho?
DS: Conheci pessoas que quero levar para a minha vida. Sou muito fã do Daniel Ortiz, do Fred (Mayrink), que eram pessoas que eu nunca havia trabalhado antes e que viraram grandes amigos e parceiros de vida. Além das meninas, Juliana e Vitória (que viraram quase minhas filhas) porque quase tem idades para serem minhas filhas e com as quais aprendi muito também. Um olhar novo e esperançoso sobre a vida. Um trabalho em que eu me diverti do início ao fim. Adoro fazer comédia.
AR: O que o público pode esperar da segunda temporada de ‘Salve-se’?
DS: Sem dúvida, muitas aventuras e risadas. Acho que o público ‘comprou’ a novela desde o início de uma forma tão bacana então esse público que já era fã da novela desde o início pode esperar um final surpreendente pra novela que eles tanto gostam.