A obra monumental do compositor baiano Tom Zé deverá se expandir a partir das provocações que o diretor e dramaturgo Gerald Thomas tem feito para que o músico componha as canções que farão parte de nada menos do que três espetáculos ainda inéditos. As informações são da Folha de S. Paulo.
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De acordo com a reportagem, Gerald Thomas trabalha em três obras, sendo que duas tratam sobre as evoluções do século 21 e uma será uma espécie de biografia do mártir italiano Sebastião de Narbona, que, após sua morte, foi santificado e reconhecido pela igreja católica como São Sebastião.
Ainda sem data para estrear, as três peças contarão com trilha assinada por Tom Zé, que não de hoje estreita suas relações com a dança e as artes cênicas. Em 1997, o músico assinou ao lado de José Miguel Wisnik, as canções da trilha de Parabelo, espetáculo de dança do grupo Corpo.
Recentemente, foi a vez do diretor Felipe Hirsch, ao lado de seu grupo Ultralíricos, produzir um espetáculo com base em criações inéditas de Tom Zé. O musical Língua Brasileira, cujo repertório gerou disco lançado pelo músico em 2022, marcou a estreia do artista no gênero.
Intitulados Século 21, Encurralada e São Sebastião, os espetáculos devem estrear entre 2024 e 2025. O primeiro será uma investigação sobre como a humanidade chegou ao século contemporâneo e as formas que ele transformou a vivência social. O elenco será composto por nomes como Letícia Sabatella, Antônio Grassi e Apolo Faria.
Já Encurralada será um monólogo estrelado por Sabatella que funcionará como uma continuação de Século 21. Por fim, a biografia de São Sebastião deverá ser encenada na cidade homônima, no litoral de São Paulo.