Após a Netflix anunciar a cobrança de taxa por compartilhamento de conta, analistas de Hollywood e do mercado financeiro procuram entender o que a gigante do streaming pretende ao criar essa cobrança. Um novo estudo esclarece ainda mais o interesse da empresa. Nos Estados Unidos, segundo pesquisa do grupo Leichtman Research, 33% dos assinantes da plataforma compartilham a senha de acesso com pessoas de fora de casa.
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Essa prática é ilegal, conforme os termos de uso do serviço, mas é para lá de comum. Por isso a Netflix pensou em uma taxa pequena. O cliente escolhe pagar determinado valor podendo, assim, agregar mais dois usuários que não moram no mesmo endereço da conta principal.
O Leichtman Research ouviu 4.400 pessoas nos Estados Unidos. Um terço dos entrevistados com acesso à Netflix utiliza a plataforma de forma compartilhada à margem dos termos de uso. Esse número dá uma ideia do potencial de ganho que o streaming terá caso a cobrança de taxa seja implementada em todo o mundo; atualmente, está em fase de testes no Chile, Costa Rica e Peru.
A ideia da tarifa surgiu porque o crescimento de novos assinantes está abaixo do esperado. E a Netflix prometeu aos investidores terminar os próximos anos no verde, balanço financeiro com mais dinheiro entrando do que saindo. A taxa por compartilhamento daria uma turbinada nas contas.
Analistas do banco de investimento Cowen & Co, no coração de Wall Street, estimaram o quanto o faturamento da Netflix pode aumentar com a nova taxa. Eles fizeram os cálculos e chegaram ao valor robusto de US$ 1,6 bilhão (R$ 8,45 bilhões) entrando, por ano, nos cofres da companhia americana. ⬩
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