Minissérie que tomou conta da Netflix, não largando o posto de programa mais visto na plataforma, Inventando Anna apresenta para a maior parte do público um aperitivo de como é a vida dos afortunados (à minoria, é só um retrato da realidade). A trama descarrega termos particulares do linguajar dos rycos, como produtos de luxo, grifes e lugares super (mega, blaster, uber) exclusivos.
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É possível ter alguma noção de certos nomes citados na trama. Outros soam estranhos. Por isso, o Observatório de Séries preparou um guia para nós, pobres e meros mortais, entendermos melhor cada grife citada em Inventando Anna, assim como conhecer os lugares nos quais só quem tem cacife, ou a cara de pau de Anna, pode colocar os pés.
Inventando Anna: guia para os pobres
12 George Hotel: Esse hotel fictício remete ao real 11 Howard Hotel, no qual Anna Sorokin/Delvey (Julia Garner) conheceu a concierge Neff Davis (Alexis Floyd). Uma noite em uma suíte, no terraço, sai por US$ 3 mil (R$ 15 mil).
1975 Dom: Uma das safras mais apreciadas da Dom Pérignon, uma garrafa do espumante custa US$ 600 (R$ 3 mil). Não é o seu típico Cidra Sereser, não é mesmo?
Alaïa: Muitas roupas dessa grife são amadas por adolescentes (ricas, claro) e usadas em profusão desde os anos 1980.
Alexander McQueen: Estilista britânico, Alexander McQueen ganhou fama por desenhos ousados que causaram furor no mundo da alta-costura.
Balenciaga: Vem da Espanha a centenária grife conhecida por tomar riscos no mundo da alta-costura. Os tênis estilizados estão na lista de peças desejadas.
Carolina Herrera: O nome pode soar familiar para quem compra (ou apenas paquera) perfumes importados (aquele que imita um sapato de salto, sabe?). A marca é batizada pela estilista venezuelana homônima, expert em roupas de luxo, chegando a desenhar roupas para celebridades diversas.
Celine: Fabricante de óculos de sol do mais alto padrão que Anna adora exibi-los, quase uma marca registrada dela.
Chanel: O perfume lendário, Chanel Nº5, não é apenas o único item glamour da grife. Ela faz muitos produtos da alta-costura, com roupas sofisticadas. É preciso ter grana para desfilar a marca por aí: uma simples sandalinha custa cerca de US$ 850 (R$ 4.300).
Dior: Grife francesa que existe desde 1946 e é essencial no guarda-roupa (ou melhor, closet) das ricaças.
Givenchy: outra marca francesa de luxo, amada por mulheres da burguesia.
Gucci: Fundada em 1921, a centenária Gucci é especializada na criação de produtos de luxo caríssimos, de bolsas a sapatos, passando por perfumes e maquiagem. A grife é famosa pela listra verde com outra vermelha, mais fina, no centro.
Louboutins: Quem acompanha as produções da franquia Sex and the City está familiarizado com essa grife, dona dos sapatos femininos mais desejados do mundo. O diferencial é a sola vermelha (que quem usa não se importa de mostrar).
Louis Vuitton: Outra marca famosa, ativa há 168 anos. O forte são as bolsas com o icônico logo LV, símbolo do luxo.
Natori: Empresa especializada em lingeries de alta-costura (caso isso seja um termo aceitável). As peças são vendidas em lojas de grife e o preço não é nada acessível a uma jornalista, como a guerreira Vivian Kent (Anna Chlumsky) testemunhou.
SoHo House: É um clube no qual só entram os vips dos vips. A adição de novos membros é completamente seletiva e restrita, para manter o ar de exclusividade do empreendimento.
Supreme: Visto nas ruas das grandes cidades brasileiras por causa da extensa rede de pirataria, a grife lança produtos exclusivos, selecionados e com poucas cópias. É especializada em streetwear.
The Hamptons: Essa o fã de Revenge (2011-2014) conhece. O balneário Hamptons é onde os mais ricos de Nova York têm casas de verão. Uma residência humilde perto da praia não sai por menos de US$ 150 milhões (R$ 758 milhões).
Valentino: Tudo o que é possível de se fazer no mercado de luxo a italiana Valentino fabrica: roupas, sapatos, óculos, perfumes, relógios…
W Hotels: A golpista Anna se hospedou em um hotel da rede W Hotels, especializada em hospedagem de luxo, espalhada no mundo inteiro. Ela ficou em uma instalação no centro da cidade de Nova York cuja diária em uma suíte custa US$ 519 (R$ 2.625).
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