Dança das cadeiras

William Bonner deve deixar o Jornal Nacional até 2026

Ainda não há certeza sobre sua permanência até o pleito de outubro de 2026

Publicado em 18/10/2024

William Bonner, âncora e editor-chefe do Jornal Nacional desde 1996, pode se aposentar da bancada antes das eleições de 2026, de acordo com o colunista Flávio Ricco, do portal Leo Dias. A decisão, no entanto, caberá exclusivamente a ele.

Segundo o que circula nos bastidores do jornalismo da Globo, ainda não há certeza sobre sua permanência até o pleito de outubro de 2026, quando serão escolhidos presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Mesmo assim, a emissora já tomou a decisão sobre quem assumirá seu lugar: Cesar Tralli, atual apresentador do Jornal Hoje e da Edição das 18h na GloboNews. A informação já havia sido repercutida por André Romano, colunista do Observatório da TV.

Tralli, que já dividiu a bancada do Jornal Nacional com Renata Vasconcellos, será o substituto imediato de Bonner como âncora, mas não assumirá o cargo de editor-chefe, função que Bonner ocupa desde 1999. A escolha do novo editor-chefe ainda não foi definida.

O marido de Ticiane Pinheiro está em ascensão na Globo. Ele começou sua carreira na televisão como repórter do programa Aqui Agora em 1991. Em 1993, se transferiu para a Globo e, dois anos depois, assumiu o posto de correspondente em Londres, onde permaneceu até 2000. Desde então, foi ganhando espaço na emissora, sendo promovido a âncora do SP1 em 2011 e posteriormente do Jornal Hoje. Além disso, Tralli mantém uma sólida carreira, com passagens por veículos impressos e rádio antes de sua entrada na televisão.

Já William Bonner iniciou sua carreira como redator publicitário em 1983 e, em 1984, tornou-se locutor na Rádio USP FM, onde apresentou o programa Trilha Sonora até 1986. Nesse ano, foi convidado a integrar a TV Globo, onde passou a apresentar e editar o SPTV. Em 1988, também assumiu a apresentação do Fantástico. No ano seguinte, transferiu-se para o Rio de Janeiro e apresentou o Jornal da Globo até 1993. Entre 1994 e 1996, foi âncora e editor-chefe do Jornal Hoje. Desde abril de 1996, comanda o Jornal Nacional, assumindo também o cargo de editor-chefe em 1999.

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