Na próxima quarta-feira (5), o Som Brasil vai contar a história de uma das bandas de pagode mais bem sucedidas de todos os tempos. O Raça Negra surgiu da Zona Leste da cidade de São Paulo e encontrou sua própria maneira de colocar composições carregadas de romantismo em harmonia com os sons de instrumentos como surdo e pandeiro. O episódio será exibido logo após o capítulo de Renascer.
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O programa apresentado por Pedro Bial celebra a notável trajetória de 40 anos do grupo, marcada por histórias que traduzem seu sucesso, como um show em São Paulo, em 1995, no Vale do Anhangabaú, que reuniu cerca de um milhão e meio de pessoas, e a entrada da música Tarde Demais no Guinness Book daquele mesmo ano por ter tocado, num único dia, seiscentas vezes nas rádios. O Raça Negra inspirou gerações seguintes de músicos e grupos do mesmo estilo, transformando a cena.
Luiz Carlos se senta com Pedro Bial para uma conversa solta em que é possível conhecer detalhes nunca contados dessa carreira. O vocalista recorda a infância, o trabalho anterior à música, num jornal, e, finalmente, o surgimento do Raça Negra. “Para a escolha do nome, depois do futebol a nossa resenha era num bar. Estávamos lá e falei ‘escrevam no papel um nome para a banda, e alguém escreveu Raça Negra”. Imagens inéditas dessa época, bem como dos primeiros shows, são resgatadas no especial.
Outros assuntos são as parcerias musicais com outros artistas, como Roberto Carlos e Cazuza, e encontros com Jorge Ben Jor, Tim Maia e Pelé; projeção internacional; referências e ídolos, como Neguinho da Beija-Flor e Alcione; e as histórias de algumas composições, a exemplo Cheia de Manias, que tem um solo de violino inspirado na nona sinfonia de Beethoven.
O Som Brasil apresenta: Raça Negra traz, ainda, um show especialmente produzido para o programa, com participações de Neguinho da Beija-Flor na música Talismã, e Xande de Pilares em Cheia de Manias. O setlist é composto por outros sucessos como Jeito Felino, Que Pena, Maravilha e Cigana.