O apresentador Rodrigo Bocardi, do Bom Dia São Paulo, expressou revolta ao vivo diante das dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores da educação em São Paulo para cancelar a contribuição de 2% ao Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo (SITRAEMFA). No centro da capital, centenas de profissionais aguardam em filas quilométricas desde a madrugada, obrigados a entregar cartas de oposição presencialmente, já que o site do sindicato apresenta instabilidade.
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Bocardi criticou duramente a situação, apontando que, em plena era digital, a obrigatoriedade de uma carta de próprio punho para cancelar a contribuição é um desrespeito. Ele pediu uma entrevista ao vivo com a presidente do sindicato, Maria Aparecida Nery da Silva, cobrando explicações sobre as falhas no sistema e a necessidade de uma solução prática e rápida.
“Seria muito mais fácil, pela quantidade de gente que nós vemos aí no sindicato nos três últimos dias, falar: ‘Perdemos esse jogo, a situação para nós aqui é muito ruim. Vamos fazer o seguinte: quem quiser colaborar com o sindicato, colabore’. Porque, assim… Olha para onde vai essa fila. Está mais para a maioria não querer a contribuição, do que querer. E aí fica uma situação horrível”, disparou o jornalista da Globo, segundo o Notícias da TV.
Após insistência, Maria Aparecida concedeu entrevista e afirmou que o sindicato implementou a opção de oposição online neste ano, mas que muitos desconheciam o recurso ou buscaram confirmação presencialmente. Bocardi reagiu, destacando que as pessoas nas filas dizem o oposto, relatando problemas de acesso ao site e a impossibilidade de concluir o processo digital. Ele ressaltou que o sindicato parece estar “contra o próprio trabalhador”, criticando a obrigatoriedade de uma contribuição enquanto o sindicato falha em oferecer suporte efetivo e clareza no atendimento.
Além disso, Bocardi trouxe à tona críticas anteriores que já recebeu ao questionar sindicatos, reforçando que sua posição é guiada pelo bom senso e pela defesa da maioria dos trabalhadores que estão sendo prejudicados.