Ana Rosa viveu momentos históricos na TV e está no Guinness World Records como a atriz que mais participou de telenovelas, com 63 no currículo. Ela estará no The Noite desta terça (4) para falar sobre a emblemática carreira e projetos atuais.
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A respeito de seu recorde, comenta: “ninguém me passou, ainda. Estou esperando…. Mesmo no tempo das novelas ao vivo, ninguém tinha me passado”. A convidada recorda sua primeira novela, Alma Cigana, além de citar outras obras que fez, desta vez no SBT.
“Também fiz a primeira novela, Destino. Depois fiz Conflito, A Justiça de Deus e Vida Roubada”. Para ela, a mais revolucionária foi Beto Rockfeller. “As novelas eram cubanas, mexicanas, argentinas. Adaptadas para cá. Até então a mocinha era uma ‘pombinha’ sem fel e o jovem galã também. Ali não, pelo contrário, o galã era o anti-herói”.
Ela também lembra quando participou do Cidade Contra Cidade, na TV Tupi, e conta: “Não sei se ele lembra. E olha, vou te contar, o Silvio (Santos) era um ‘pedaço de mau caminho’. Um homem lindo. O Silvio tinha um programa e um quadro chamado “Cidade Contra Cidade” e nós éramos jurados. Eu, a Guy Loup e o Marcos Plonka. Em determinado momento a produção resolveu fazer uma novelinha dentro desse programa e formou dois casais. A Guy Loup com o Marcos Plonka e eu com o Silvio”.
Avaliando as produções atuais, comenta: “mais recentemente, as novelas têm vários núcleos, porque tem que durar quase um ano no ar. Antigamente, não, era a história só daquele casal. Por isso que as histórias eram muito emocionantes, você acompanhava o começo, meio, fim e acabava”.
Aos 80 anos, faz uma reflexão acerca de sua disposição e forma de encarar a vida, atribuindo-as à sua fé. “Não faço apologia do espiritismo. Qualquer religião é boa quando o crente é sincero. Até quem não tem religião, o importante é você se conectar com o poder superior, porque ninguém brota como alface. Quando a gente passa por momentos muito sofridos na vida, a fé, a família e o trabalho, foram o tripé que me mantiveram firme”, avalia.
Ana fala também de sua peça Violetas na Janela, em cartaz pelo Brasil, além do curso A Jornada do Ator, focado em interpretação para TV, disponível pela internet. O telespectador fica ainda com o quadro Diguinho Coruja em Crítica Construtiva Show.