
No início do mês, a Band surpreendeu os telespectadores ao divulgar uma chamada de novidades incluindo a reprise de Floribella, sucesso infantil exibido pela emissora entre 2005 e 2006.
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A trama de Cris Morena, adaptada por Patrícia Moretzsohn e Jaqueline Vargas, vai substituir a portuguesa Ouro Verde, que está no ar na faixa das 20h30, a partir de julho.
Na novela do canal do Morumbi, Juliana Silveira vive Maria Flor Miranda, uma jovem de 20 anos, atrapalhada e sonhadora. Desde a morte da mãe e o sumiço do pai – o marinheiro Eduardo (Camilo Bevilácqua) -, Flor ficou sozinha no mundo e acabou sendo criada pela cabeleireira Titina (Zezé Motta), sua madrinha.
Batuca (André Luiz Miranda), o filho de Titina, é como um irmão para Flor, e os dois juntos tocam em uma banda de garagem – ela como vocalista, ele como baterista.
A vida da heroína muda quando ela conhece, por acaso, o rico empresário alemão Frederico Fritzenwalden (Roger Gobeth). Trata-se de um rapaz de 25 anos, bastante sério e rígido, que teve de assumir a educação dos cinco irmãos menores, com idades entre 8 e 17 anos, depois que seus pais faleceram em um trágico acidente.
Contratada para trabalhar como babá dos irmãos de Frederico, Flor passa a conviver diariamente com toda a família dentro da luxuosa mansão onde vivem: os gêmeos Guto (Gustavo Leão) e Betinho (Gabriel Lasmar), tão diferentes na aparência como na personalidade; a rebelde adolescente Bruna (Mariah Rocha); o introvertido JP (Johnny Massaro); e o travesso Joca (João Vithor Oliveira). De quebra, ainda vai pouco a pouco caindo de amores por seu sisudo chefe.

Carreira
Com dez novelas em sua trajetória, além de séries, peças teatrais e participações em programas de TV, a atriz iniciou a carreira, nos anos 90, como angelicat, assistente de palco de Angélica em seus programas no SBT e na TV Globo.

Em 1998, ela fez sua estreia como atriz, vivendo Dagmar, a garota de programa, inquilina de Aurora (Darlene Glória), no remake de Pecado Capital, às 18h, na TV Globo.

Após diversas participações no extinto Você Decide, a atriz ingressou no horário nobre, como Paty, a amiga de Cissa (Julia Feldens), filha de Miguel (Tony Ramos), em Laços de Família (2000).

Depois de viver Rosaura, a irmã de Manoela (Danielle Winnits) na missérie O Quinto dos Infernos, em 2002, Juliana Silveira fez sua primeira protagonista, na temporada de 2002 de Malhação. Ao lado de Henri Castelli, ela interpretou Júlia, papel pelo qual é lembrada até os dias de hoje.

Em 2005, a atriz migrou para a Band onde ficou até o ano seguinte na pele de Floribella. Em 2007, Juliana Silveira assinou contrato com a Record TV, onde permaneceu atuando por dez anos.
Na emissora da Barra Funda, ela chegou integrando o elenco de Luz do Sol, na pele de Nina, uma moça que foi estudar nos Estados Unidos no passado e se tornou uma grande estrela da música pop sob o nome artístico de Lucky Star, utilizando figurinos fashionistas e perucas para preservar sua verdadeira identidade.

No ano seguinte, ganhou sua primeira protagonista na nova casa, vivendo Carolina, a mocinha de Chamas da Vida, sucesso de Cristianne Fridman. Na história, a personagem era uma produtora de video que vê sua vida mudar ao ser salva de um incêndio pelo bombeiro Pedro (Leonardo Brício), por quem se apaixona loucamente.

Após um hiato sem atuar, Juliana voltou às telinhas da Record TV em 2013, como Isabel, a protagonista de Balacobaco, novela de Gisele Joras. Na trama, a atriz repetiu o par romântico com Roger Gobeth, seu parceiro em Floribella.

A personagem era uma arquiteta bem sucedida que vê sua vida ruir quando descobre que seu marido, Danilo (Roger Gobeth), perdeu tudo em jogos de azar e esquemas ilegais, além de sua irmã morrer em um acidente misterioso, deixando-a com a guarda da sobrinha Taís (Letícia Medina).
Em 2014, a atriz viveu sua primeira vilã na carreira, em Vitória. No folhetim de Cristianne Fridman, Priscila é rica e pós-graduada e esconde o fato de ser líder de uma cédula neonazista violenta – formada por Paulão (Marcos Pitombo), Enzo (Raphael Montagner) e Bárbara (Liége Müller) – que comete atentados terroristas, fabricação de bombas e assassinatos de negros, homossexuais e nordestinos.

Com a safra religiosa de novelas na emissora, Juliana Silveira também viveu personagens de tramas bíblicas em seus últimos papéis na TV. Em 2016, ela deu vida a Kalési, a Rainha de Jericó em A Terra Prometida, figura que na ocasião foi comparada a Daenerys Targaryen, personagem da renomada série Game Of Thrones.

No ano seguinte, a atriz interpretou Raquel Santero em Apocalipse, no ar em edição especial durante a quarentena. Na novela de Vivian de Oliveira, a personagem era uma mulher, uma mulher conservadora e cristã que tem o casamento abalado após a traição do marido, César (Fernando Pavão).

Afinal, por onde anda Juliana Silveira?
Sem aparecer nas novelas em uma produção inédita desde 2018, Juliana Silveira surgiu, em fevereiro deste ano, como Lara, a protagonista da série Matches, produção brasileira de comédia da Warner Channel, criada por Carolina Castro e Marcelo Andrade e produzida pela Migdal Filmes.
A série conta a história de Lara e Ricardo (João Baldasserini), duas figuras em busca de um novo amor através de aplicativos de relacionamento. A personagem de Juliana tenta superar o divórcio com o pai de seu filho e é orientada pela amiga solteira e mente aberta Mila (Evelyn Castro).
Na tentativa de lidar com as novidades trazidas pelo mundo digital, eles se aventuram no aplicativo “Matches”, que une desconhecidos, mas, involuntariamente, acaba gerando de encontros fracassados a situações constrangedoras e boas histórias para contar.
Preocupados em fazer bom uso das ferramentas digitais, o grupo quase esquece que a vida real também oferece oportunidades.
