Após a revelação de que Malagueta (Marcelo Serrado) é o quarto ladrão do Carioca Palace, o inquérito é encerrado e começa o julgamento do roubo milionário. Além dele, Sandra Helena (Nanda Costa), Julio (Thiago Martins) e Agnaldo (João Baldasserini) estão no banco dos réus. “O que vai ser decidido nesse tribunal é a punição, se houver, de cada um dos participantes no crime. Para isso é relevante conhecer as motivações do furto, a ação, e os desdobramentos que esse ato criminoso impactou na vida dos réus e da vítima”, anuncia o juiz, dando início aos trabalhos.
Veja também:
Leia também: Tempo de Amar: “Não consigo mais imaginar minha vida sem a tua presença”, declara Maria Vitória para Vicente
Do lado de fora do tribunal, os ânimos ficam exaltados com a expectativa da punição dos ladrões. Wanderlei (Bernardo Marinho) defende Agnaldo, afirmando que irmão está arrependido, fazendo Pedrinho (Marcos Caruso), perder a paciência e começar um grande bate-boca. Sensato, Eric (Mateus Solano) aparta a briga: “Parou! A nós só cabe contar o que a gente sabe. Quem vai julgar se eles perecem pagar, e como vão pagar, é o juiz!”.
O primeiro a ser chamado pela promotoria é Pedrinho, que relembra a noite do crime e conta como imagina que a notícia da venda do hotel tenha se espalhado entre os funcionários, e como a ideia do roubo pode ter surgido entre os ladrões. Ele acusa Julio de ter repassado a informação sigilosa. Mas o advogado do ex-garçom se manifesta, e defende seu cliente: “Se a notícia vazou, outros funcionários poderiam ter tido a mesma ideia? Pegar o dinheiro no cofre durante o baile”.
Pedrinho relembra o detalhe mais importante de toda a operação e acusa Malagueta: “Não bastava ter a ideia. Precisava saber coisas como a senha do cofre, o ponto cego das câmeras. E aquele homem ali sabia. Por causa do pai!”. Com a acusação, a defesa do vilão questiona Pedrinho sobre a periodicidade em que a senha do cofre era trocada, na tentativa de amenizar a culpa do seu cliente. O antigo proprietário do hotel, então, confirma que nunca a havia mudado.
Com isso, o representante de Malagueta apela para a insensatez de Pedrinho: “Seu Pedrinho, o senhor se espanta por alguém descobrir e usar uma senha que o senhor manteve por décadas?”. “Não, eu me espanto de pegarem um dinheiro que não era deles. Eu me espanto que gente comum, empregada, que não passava necessidade, tenha pego 40 milhões de dólares do lugar onde trabalhavam, sem se importar que isso era tudo o que eu tinha na vida. E depois seguirem trabalhando para despistar o crime, mesmo vendo a mim e a minha neta dependendo do favor de amigos para nos manter”, diz Pedrinho, levando os ladrões a uma reflexão profunda. Os ladrões se mantêm ansiosos por toda audiência. Ansioso ao sair da primeira parte do julgamento, Júlio diz: “Quanto tempo será que ainda demora esse julgamento?”. Sandra Helena, que não quer voltar para a cadeia tão cedo, rebate: “Eu tenho mais medo do fim dele”.
As cenas estão previstas para irem ao ar na próxima sexta-feira, 29.