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Justiça 2: Alice Wegmann fala sobre viver vítima de abuso em série do Globoplay

Jovem sofre nas mãos de Jayme (Murilo Benício)

Publicado em 08/04/2024

A partir do dia 11 de abril, os assinantes da Globoplay terão a oportunidade de acompanhar a história de Carolina (Alice Wegmann) e Jayme (Murilo Benício) em Justiça 2. A jovem contadora volta para sua terra natal após declarar falência de seu negócio no Rio de Janeiro. Mas fica cara a cara novamente com o tio que lhe abusou na adolescência.

Alice Wegmann, que dá vida à complexa personagem, fala sobre a experiência de abordar um tema tão sensível. “Eu já sabia que a série seria muito transformadora para mim. A história da Carolina toca em questões muito próximas à minha identidade enquanto mulher. É muito difícil falar sobre abuso, e mais difícil ainda é falar de uma situação como a dela, incestuosa – que infelizmente acontece em muitas casas no Brasil, devido a uma estrutura familiar patriarcal bastante opressora”, disse.

E completou: “Percebi que isso é muito mais comum do que imaginamos. Se a história dela chegar em uma menina que estiver passando pela mesma situação e, de alguma forma, isso transformar a vida dela, essa personagem já valeu”.

Jayme é dono de um supermercado que leva seu nome no Distrito Federal. Sua sobrinha, Carolina, passou dois anos da adolescência sendo vítima de abuso sexual dele. Para fugir da situação, foi morar no Rio de Janeiro e se casou com Gabriel (Túlio Starling).

Contudo, o casal encara uma difícil fase financeira e ela se vê sem saída. Por isso, volta a viver com sua família:  sua mãe Júlia (Julia Lemmertz), sua tia Ingrid (Rita Assemany) e o primo Elias (Giovanni Venturini), no DF. Mas ela volta a ser assediada pelo tio e cria coragem para denunciá-lo.

Com isso, Jayme é preso e passa sete anos na cadeia. Preocupada com o sustento da família, Carolina assume o papel de sustentar a família e transforma o antigo supermercado do tio em um petshop. O abusador é solto e tenta reassumir os negócios, mas a jovem deixa claro que não há reparação para o que ela viveu.

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