No dia 20 de março deste ano o Governo brasileiro decretou estado de calamidade pública em decorrência da pandemia do coronavírus. O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), e segue em vigor.
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Curiosamente, há 10 anos, o escritor Tiago Santiago “previa” através da trilogia de Os Mutantes, da Record TV, uma pandemia que acabaria com a raça humana. Através da personagem dra. Júlia Zaccarias, interpretada por Ítala Nandi, os últimos momentos da história profetizava o que estamos vivendo em 2020.
“Uma grande bomba vai espalhar por todo este planeta o vírus reptiliano que vai acabar com essa raça humana miserável“, avisou a cientista, prestes a ser teletransportada para a “nave mãe”, a fim de abandonar a terra.
Júlia, desde o início da história projetou o fim dos humanos para que o mundo fosse habitado apenas por seres fantásticos e superpoderosos. Com a fórmula da juventude eterna em seu poder, Júlia arquitetou a sua partida após dezenas e dezenas de experiências de alterações genéticas em humanos.
“Sabor da vitória“, profere ela, sem piedade dos danos causados. Até a apresentação do último capítulo da saga, com Promessas de Amor, milhares de pessoas haviam sido contaminadas por outros vírus como o do Vampirismo, a Licantropia, Ofídico, Felino e Aracnídeo.
Hospitais de atendimento especializados foram criados pelo autor. Tal ficção trata-se do mais puro reflexo do que vivemos hoje.
Dez dias antes do decreto de calamidade pública, uma medida de isolamento foi regulamentada pelo Ministério da Saúde e em pouco tempo o nosso país se tornaria o segundo país com maior números de vítimas do vírus.
Totalizam hoje, dia 7 de julho, 64.867 mortos pelo contágio, o que posiciona o Brasil em 2º lugar no ranking, atrás apenas dos Estados Unidos. Uma pandemia que parou o mundo.
Na história de Os Mutantes, a revolta da dra. Júlia aconteceu após Marcelo (Leonardo Vieira) ir atrás de Dr. Christopher Walker para espalhar os planos dela para o mundo todo. Curioso, não?