Ícone da TV, teatro e cinema brasileiros, Fernanda Montenegro foi a convidada desta sexta-feira (27) do programa Conversa com Bial. Ela conversou com o apresentador Pedro Bial a respeito da história e do futuro da televisão e relembrou momentos memoráveis de sua trajetória.
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Questionada pelo anfitrião a respeito das novelas que mais lhe marcaram a carreira, a mãe da igualmente talentosa Fernanda Torres elegeu Guerra dos Sexos (1983) e Brilhante (1982) – que, vale lembrar, foi um fracasso de audiência – como suas favoritas.
Na primeira, ela deu vida à tresloucada Charlô, grande amor – e grande inimiga – de seu primo-amado Otávio (Paulo Autran). Já na trama de Gilberto Braga, Montenegro marcou na pele da perversa e esnobe Chica Newman.
“O Gilberto é um grande provocador. Foi a primeira vez que tivemos um homossexual [Inácio, papel de Dennis Carvalho], que, no final [da trama], foi embora ao lado do homem que amava“, comentou a atriz, acrescentando que, graças à torcida da audiência, sua vilã se redimiu e teve até um final feliz ao lado do personagem de Cláudio Marzo.
Admiradora ilustre
Fernandona também comentou a declaração, dada recentemente pela atriz hollywoodiana Glenn Close, de que lamenta o fato de ela ter perdido para Gwyneth Paltrow, em 1999, o Oscar de Melhor Atriz.
“É uma avaliação dela. Eu, por exemplo, teria dado o prêmio para Cate Blanchett [indicada no mesmo ano pelo filme Elizabeth]. [Mas] agradeço a Close ter falado de mim, naturalmente. Não é brincadeira uma colega da dimensão dela lembrar do meu trabalho! [Só isso] já considero um prêmio“, afirmou, modesta.