A autora Cristianne Fridman, de 61 anos, que foi dispensada pela Record TV no início deste ano após 16 anos como contratada da emissora, desmentiu a informação de que teria sido pressionada a frequentar a Igreja Universal do Reino de Deus para continuar oferecendo os seus trabalhos como novelista para o canal. Em entrevista ao Splash, do UOL, a autora de Chamas da Vida (2008) e Topíssima (2019) conta que sempre foi profissional a sua relação de trabalho com Cristiane Cardoso e reiterou que não está processando a emissora.
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“Nunca fui convidada a participar da Igreja Universal do Reino de Deus. Não estou processando a Record. O foro para questões judiciais me parece não ser a imprensa. Meu nome foi citado em uma reportagem, mas sem que houvesse uma confirmação e/ou consulta feita a mim”, afirmou ela.
Cristianne Fridman também relatou que teve uma relação de trabalho totalmente profissional com Cristiane Cardoso, filha de Edir Macedo, que atua como a chefe do departamento de dramaturgia da emissora. “Ela era supervisora de texto, conforme créditos expostos nas obras que iam ao ar, e minha relação era profissional: autora para supervisora que, hierarquicamente, direciona estratégias da empresa”, disse.
Na semana passada, a autora Paula Richard, que foi responsável pela novela Jesus (2018) entrou com uma ação na Justiça contra a empresa de Edir Macedo, afirmando que sofreu intolerância religiosa e pressão no ambiente de trabalho para se tornar evangélica. Em nota, a Record TV negou a acusação e afirmou que entraria com um processo contra a acusação da novelista.