A chegada de Marimar ao catálogo do Globoplay, na tarde de ontem (segunda-feira, 23), foi motivo de festa entre os fãs brasileiros de folhetins mexicanos. A novela estrelada em 1994 por Thalía é o primeiro título de um extenso pacote de atrações da Televisa que serão incluídas no streaming da TV Globo.
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Um detalhe, no entanto, chamou a atenção e causou a estranheza entre os fãs do dramalhão: a forma como os personagens são citados na sinopse de cada capítulo. Em diversos casos, os nomes referidos não correspondem diretamente ao que o espectador escuta na versão dublada da história.
Para isso, há uma explicação bem simples: o extinto estúdio Herbert Richers, quando dublou Marimar em português para a exibição no SBT, tomou o cuidado de alterar alguns nomes que poderiam causar estranhamento na audiência brasileira.
Por conta disso, o sacerdote que protege a heroína Marimar (Thalía) de todos que tentam lhe fazer mal foi rebatizado de padre Torres (René Muñoz), ao invés de ‘padre Porres’, como é chamado originalmente. Algo similar aconteceu ao vilão Nicandro (Toño Infante), que por aqui virou Nicanor.
Na hora de preencher a descrição de cada capítulo em seu catálogo, a Globo optou por utilizar os nomes originais em espanhol ao invés dos ‘abrasileirados’ – em consideração, talvez, ao fato de Marimar também estar disponível em sua versão legendada.
Outro detalhe que tem causado controvérsia é a curta duração dos capítulos, com menos de 25 minutos de arte cada. Explica-se: quando Marimar foi ao ar no México, contou com 149 capítulos de meia hora, transformados em 74 de uma hora na versão internacional. O Globoplay simplesmente optou por manter a edição original da obra – o que, na prática, não muda nada para quem está assistindo.