Longe das novelas desde Segundo Sol (2018), Emílio Dantas retorna ao segmento com Vai na Fé, que estreia na próxima segunda-feira (16). O astro será Theo, um empresário corrupto que tem um relacionamento tóxico com a esposa, Clara (Regiane Alves).
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Durante o lançamento do enredo das 19h de Rosane Svartman, o astro foi questionado se teve algum tipo inspiração no Brasil atual para criar o personagem. “Sim, mas acho que o meu personagem é mais inteligente que essa galera”, ironizou o artista.
Pai de Roque e Raul, gêmeos frutos do casamento com Fabíula Nascimento, o famoso revelou que nem mesmo a paternidade o reaproximou do pai, de quem está afastado por questões políticas. “A minha mãe não. Foi uma pessoa muito sensata nesse tempo. Acho que com o tempo vou me reaproximar. Até porque o pesadelo acabou”, destacou o ator.
Perguntado se com o fim das eleições presidenciais a rusga com o pai desaparecerá, Emílio não fez uma boa avaliação. “Eu não sei porque ele prefere não tocar no assunto, então vamos esperar. É uma escolha dele não falar de política. Ele acha que política e vida são coisas distintas. A gente sabe que não, viver é um ato político. Já falei pra ele que enquanto a gente não tocar nesse assunto, a gente não vai mais encontrar a afinidade que a gente tinha em algum momento na vida”, lamentou o ator.
“Acho que essa é a situação de muita gente hoje em dia. Não é uma questão de afeto, amor, gratidão. Morro de gratidão pela minha família, pelo meu pai principalmente, por tudo que ele fez por mim, agora afinidade é uma coisa que infelizmente a gente perdeu nesses quatro anos e vamos ver se a gente retoma”, pontuou.
Dantas contou que a chegada nos filhos melhorou a sua saúde mental. “Fiquei mais calmo, a ansiedade diminuiu. Sai de uma quase depressão por causa da pandemia, desse governo. E muito foi por conta deles. Acho que mudou do 8 para o 80 mesmo. Enxergo o afeto, amor, cuidado de uma maneira distinta”, concluiu.