Nos próximos capítulos de Deus Salve o Rei, povo de Montemor se revoltará com novos impostos que o rei Rodolfo (Johnny Massaro) implantará e durante uma reunião dos feirantes, camponeses, carroceiros e outros moradores, todos decidem entrar em greve e não trabalhar até que o rei volte atrás de suas decisões.
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Numa mesa grande da taverna, está Afonso (Romulo Estrela), Amália (Marina Ruy Barbosa), Cássio (Caio Blat), Olegário (Claudio Garcia), Virgílio (Ricardo Pereira), Martinho (Giulio Lopes), Matilda (Cristiana Pompeo), Emanuel, alguns feirantes, outros tantos carroceiros e camponeses discutem. “Nos próximos dias, mais lojas e barracas fecharão as portas porque não podem pagar o alvará!”, diz Cássio. “Como se não bastasse mais essa cobrança, os meus fornecedores aumentaram o preço de tudo que compro, devido ao custo com o pedágio.”, Matilda concorda.
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Amália tem uma ideia mas se sente um pouco receosa em dize-la. “E se…”, todos se calam e a olha. “E se parássemos de trabalhar? Se todos parassem, por um tempo?”, continua. Todos se olham intrigados e Afonso parece admirado com a ideia. “Uma paralisação geral das atividades do reino: vendas, transportes, tudo. Nenhuma loja ou oficina abre as portas, nenhuma carroça leva nada a lugar algum…”
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Começa um certo burburinho e uma série de questionamentos para a ideia de Amália, muitos concordam e outros tem suas dúvidas e não ficam muito satisfeitos com a ideia. “Amália tem razão. Se todos fecharem as portas, cruzarem os braços, o reino para. Assim o dinheiro deixará de circular. E o rei vai ser obrigado a rever suas decisões. É um prejuízo que teremos agora para evitar algo pior depois.”, Afonso retoma a palavra. Eles iniciam uma votação por sugestão de Afonso e a maioria presente concorda, incluindo Cássio.
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Logo vemos todo o comércio da cidade fechando as portas, incluindo a ferraria de Emanuel, a taverna com Matilda, a botica do Olegário, as barracas da feira, a loja do Virgílio, carroceiros se recolhendo e a cidade fica meio vazia.
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Petrônio (Leandro Daniel) e Orlando (Daniel Warren) contam sobre o acontecido para o Rodolfo, que não consegue acreditar que todos realmente estão sem trabalhar. “Todos, majestade. Todo e qualquer trabalhador de Montemor está de braços cruzados a partir de hoje.”, afirma Orlando. “Corja de vagabundos! Preguiçosos, é isto que são. Tudo pretexto para não trabalhar.”, diz Rodolfo. “Pois não recuarei. Se o povo pensa que irei ceder, está enganado. Que parem de trabalhar e fiquem sem dinheiro. Veremos até quando resistirão.”