Em Malhação: Sonhos, Roberta (Danni Suzuki) não mede esforços para conquistar o que quer. Nem mesmo o estado civil de Marcelo (Felipe Camargo) foi capaz de impedir a mulher de tentar seduzi-lo.
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E achando que não tem recebido a atenção que gostaria, nos próximos capítulos ela usará todas as suas armas de sedução para se vingar do pai de Pedro (Rafael Vitti). Quem acaba, sem querer, entrando no plano da professora do Aquazen é Duca (Arthur Aguiar). O rapaz chega durante uma conversa de Roberta sobre sua vida amorosa e imediatamente vira o alvo perfeito da professora, que tem a ideia de fazer ciúmes no dono do Perfeitão.
Roberta aproveita a fragilidade de Duca, que terminou o namoro com Bianca (Bruna Hamu) e está tentando se afastar da moça, para fazer a proposta que pode solucionar seus problemas. Sem jeito, o lutador desconversa, mas a situação não se mantém por muito tempo.
Insistente, ela marca um encontro com Marcelo no Aquazen na mesma hora em que Bianca vai ao local para tentar reatar com o namorado. Quando Marcelo chega, ela não perde a oportunidade e, sem hesitar, tasca um beijo em Duca, deixando todos boquiabertos e, claro, enciumados.
Abaixo, Danni Suzuki relembra este trabalho.
Como recebeu a notícia de que Sonhos seria reprisada?
Fiquei muito feliz, toda reprise é uma nova oportunidade de curtir novamente um personagem querido, principalmente em projetos de tanto sucesso com foi Malhação: Sonhos. A Rosane Svartman e o Paulo Halm são grandes roteiristas e a história se mantém ainda muito atual, trazendo reflexões importantes.
Como você descreve a Roberta?
Roberta é uma caixinha de surpresas (risos). Ela é uma mulher imprevisível e essa é uma característica que torna o personagem ainda mais interessante de interpretar. A cada capítulo ela me surpreendia. Ela não tem escrúpulos e joga pesado para conquistar o Marcelo (Felipe Camargo). A cena que ela cai nos tapas com a Delma (Patrícia França) na piscina é uma das cenas que eu mais gosto. Mostra o quanto a Roberta não mede esforços para ter o que quer. E outra cena que gosto muito é quando ela conta para Delma que ela tem um caso com Marcelo. Acho que naquele momento ela mostra o quanto é venenosa. A trajetória da Roberta traz uma mensagem de esperança no final, mesmo com tudo o que acontece. Ela apronta muito, mas apesar de ter o que merece ainda consegue ter força para recomeçar. E recomeços sempre são possíveis.
O que a trama representou para você e a sua carreira?
Foi muito interessante voltar a Malhação e em outra personagem. Até hoje a Miyuki, da primeira temporada que fiz, é uma personagem muito lembrada pelas pessoas e uma personagem mais que especial para mim. Voltar em um projeto que eu tinha tão boas lembranças foi muito gratificante e desafiador. Foi um convite feito com muito carinho pelo Luiz Henrique Rios, diretor geral do projeto, e uma alegria gigante voltar a trabalhar com Marquinhos Figueiredo, também diretor da temporada e com quem eu tinha trabalhado no cinema. Roberta é uma personagem completamente diferente de Miyuki, traz um outro registro, e o público entendeu perfeitamente isso.
Sete anos se passaram desde a exibição original. Como você enxerga sua trajetória de lá pra cá?
Muita coisa aconteceu. Foi no meio dessa Malhação que comecei a dirigir meus próprios projetos. Lembro que me liberaram duas semanas no meio das filmagens para dirigir um curta que me trouxe muitos prêmios nacionais e internacionais. Logo depois fui para Los Angeles estudar, me envolvi em outros projetos, como meu documentário sobre crianças refugiadas, que filmei no Oriente Médio, fiz uma série com o diretor Flávio Tambelini, pude exercitar outras áreas dentro do mundo artístico, como escrever roteiros… E filmei Arcanjo Renegado interpretando a Capitão Luciana, projeto do Globoplay.
O nome da temporada é Malhação: Sonhos. Você se considera uma pessoa sonhadora?
Eu sou uma grande sonhadora. Tenho planos tão grandes para meu futuro! Cada sonho está conectado a um sonho maior. A cada ano vou realizando os menores e montando a base para que o grande sonho também se realize. E esse eu tenho elaborado a cada detalhe. Acho que se um dia eu parar de sonhar, eu paro também de viver.
Desde seu papel na temporada, realizou algum sonho? Quais?
Muitos! A cada sonho realizado se abrem portas para outros. Novas vontades, novas possibilidades. Na época de Malhação: Sonhos, eu queria dirigir meu próprio filme com uma equipe profissional do cinema. Juntei amigos e nasceu o curta-metragem “Pulso”, que eu dirigi e escrevi. Foi lançado em 2016 e me trouxe a alegria de me surpreender ganhando muitos prêmios nacionais e internacionais. Ele ficou em exibição por uma semana no cinema em Hollywood, Los Angeles (EUA), em 2019. Fiquei muito feliz com o reconhecimento, que me impulsionou a continuar desbravando esse lado. Agora, estou trabalhando no meu documentário sobre crianças refugiadas. Uma parte eu já gravei, mas ainda falta filmar bastante material. Recentemente, consegui realizar meu sonho de conhecer Bali e ainda surfar nas Maldivas. Foi uma experiência inexplicável. O surfe realmente me trouxe um universo de paz e bravura muito particular; se tornou parte da minha essência e carrega minhas energias. Acredito que a maior transformação na minha vida foi conseguir realmente trabalhar intensamente, realizando meus projetos criativos, e ainda ter tempo para viajar para os lugares dos sonhos, estar com amigos, família e com meu gigante Kauai em mágicos momentos. Essa pandemia permitiu que eu conseguisse trabalhar de casa e, ao mesmo tempo, curtisse meu filhote cada minuto do dia.
Escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, Malhação: Sonhos tem direção de núcleo de José Alvarenga Jr, direção geral de Luiz Henrique Rios e direção de Marcus Figueiredo e Noa Bressane. Vai ao ar logo após o Vale a Pena Ver de Novo.