Longe das novelas desde 2014 quando atuou em Malhação Sonhos, a atriz Daniele Suzuki revelou durante uma live feita no mês de julho com Bruna Aiiso sobre um lamentável episódio de injustiça que sofreu na época de Sol Nascente (2016), novela de Walter Negrão da qual seria protagonista.
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“Saí dessa novela sem uma justificativa. Na época, me falaram primeiramente que eu não seria a protagonista porque queriam uma menina mais jovem”, explicou Suzuki, que perdeu o papel para Giovanna Antonelli, dois anos mais velha que ela.
A novela, como se sabe, foi detonada pela critica especializada e pelo público por contar a história de uma família de japoneses sem nenhum descendente entre os protagonistas. Um detalhe um tanto quanto curioso é que Antonelli é casada com Leonardo Nogueira, que foi um dos diretores da trama.
Após a primeira baixa, Suzuki, então, foi encarregada de assumir o papel de Yumi, prima da protagonista, no entanto, posteriormente acabou substituída por Jacqueline Sato sob a mesma alegação de estar aquém da idade exigida.
Saída da Globo
“Ali a mentalidade ainda estava distante da forma como eu vi ao mundo. Da forma que eu via a expressão de arte na atuação. Era muito diferente da casa onde eu estava. Eu ia ficar muito presa numa mentalidade que estava muito distante, muito mentirosa da realidade. Então eu queria partir para obras mais reais e que me representassem mais como eu sou e da forma como eu via o mundo.”
Protagonista inspirada em Dani Suzuki
“Essa novela tinha escrito pelo Walter Negrão pra mim. E ele me chamou para conversar. E ele me chamou há uns três ou quatro anos para me falar que ele queria escrever uma história pra mim. E ele tinha pesquisado a minha vida. Então ele fez a história de japoneses com italiano que é a minha história. Ela era designer porque eu fiz desenho industrial. Ela surfava porque eu surfava. Ela foi toda construída em cima de minha vida real.”
Dani já havia até mudado o visual para a personagem. “As escolhas deles não eram compatíveis com as minhas escolhas. Então, usei aquela situação para me impulsionar para algo melhor. E, para mim, foi um presente, porque uma porta internacional se abriu, vim a conhecer as premiações dos filmes, mergulhei na questão dos refugiados, comecei a ter tempo livre para dirigir o meu documentário e a tirar os projetos que tinha na gaveta”.
Assista a partir de 34:45: