Com a demissão de Diego Guebel nesta quarta-feira (6) da vice-presidência de televisão, a Band terá uma estrutura extremamente enxuta em seu comando para o próximo ano.
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A partir de agora, André Aguera vai comandar todas as ações que eram de Guebel, incluindo aí a parte artística, operacional, financeira, entre outras da emissora do Morumbi.
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Ou seja, as decisões do futuro da Band a partir de agora serão praticamente sacramentadas por André. O canal não deve contar com alguém no lugar de Guebel, justamente para economizar.
Aguena já centralizava algumas áreas, e sua liderança é bem vista na direção, já que ele seria um típico “executivo moderno”. A Band aposta que seu conhecimento pode ajudar numa remontada da Band em 2018.
A emissora está passando por uma fase ruim financeiramente, e por isso, André terá um papel fundamental para reverter nisso. Ele está autorizado, por exemplo, a fazer cortes, se for o caso, segundo apurou o Observatório da Televisão.
Nesta quarta, por exemplo, o editor-chefe do Brasil Urgente, Rodrigo Mariz, foi dispensado. Sua saída causou tristeza na redação, porque não tinha nenhum motivo aparente.
Rodrigo aumentou a audiência do BU. Para todos ali, o fato já faz parte de uma série de cortes que Aguena pode promover daqui pra frente, causando um medo nos trabalhadores.
Para 2018, o canal espera ter uma folga em seu caixa, se possível, com a transmissão da Copa do Mundo da Rússia, que sempre é bem vista no mercado publicitário. Porém, o anuncio oficial ainda não foi feito.