O Ministério Público Federal, através da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, arquivou um processo movido contra a Band por conta dos problemas que várias pessoas tiveram nas audições do reality musical X Factor Brasil, no segundo semestre de 2016.
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Na ocasião, inúmeros candidatos passaram apertos na produção, não podendo beber água e até horas e horas nas filas para poderem serem ouvidos pelos jurados Paulo Miklos, Rick Bonadio, Alinne Rosa e Di Ferrero.
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Na época, a produtora Fremantle Media lançou um comunicado para se desculpar do acontecido. Por isso, o Ministério Público Federal acabou entrando com um inquérito investigativo para que os excessos fossem investigados.
Tal inquérito foi arquivado no último dia 18 de janeiro, pela procuradora Paula Bajer Fernandes, que argumentou que um acordo foi feito e a Band cumpriu ele à risca.
Tal acordo foi o seguinte: a Band teve de exibir, em julho do ano passado, por trinta dias seguidos, a emissora exibiu campanhas contra o cyberbullying, algo que os candidatos sofreram depois da divulgação do caso.
Como o acordo foi cumprido à risca, a Band se livrou de qualquer punição e o inquérito foi arquivado. Vale lembrar que alguns candidatos entraram com processo isoladamente.
A Band produziu apenas uma temporada do X Factor Brasil. A emissora até confirmou a produção de uma segunda, mas ela não se concretizou, devido aos baixos índices de audiência do programa – marcou apenas 2 pontos de média na Grande São Paulo.