Reprisada no Vale a Pena Ver de Novo, O Rei do Gado, novela das 21h de Benedito Ruy Barbosa que foi ao ar pela primeira vez entre junho de 1996 e fevereiro de 1997, causou uma comoção nacional inesperada por causa de um personagem.
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Ralf, amante de Léia (Sílvia Pfeifer) interpretado por Oscar Magrini, caiu nas graças dos telespectadores mesmo sendo um cafajeste que só estava com a esposa de Bruno (Antonio Fagundes) por interesse e que também tinha um caso com Suzane (Leila Lopes).
“Tenho uma empatia por esse personagem. Mesmo ele sendo um cafetão, os homens gostavam, as mulheres adoravam, e o Benedito teve que mudar toda a história porque não podia matar o Ralf. Ele recebia e-mail, fax, pedindo para não matar o Ralf. Imagina”, recordou Magrini em entrevista ao Na Telinha.
O safado iria morrer no capítulo 30, mas ficou até o 135. O artista é reconhecido pelo trabalho até hoje. “Me veem e falam. ‘Ralf’, ‘Rei do Gado’. Eu brinco que mãe e vó me adoram, porque na época elas tinham entre 29 e 32 anos, hoje tem 60, 50 e pouco, a minha idade. Eu tinha 35 anos, estou com 61”, declarou Oscar.
Vale lembrar que Ralf leva uma surra de capangas contratados pelo marido de Suzane e fica em estado crítico numa praia. Marcos (Fábio Assunção), ao ver o amante da mãe, resolve enterrá-lo só com a cabeça de fora. A maré sobe e o moreno morre afogado.
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