Sucesso

Autor de O Rei do Gado foi pressionado para não matar personagem: “Os homens gostavam, as mulheres adoravam”

Os telespectadores caíram nas graças do cafajeste

Publicado em 28/01/2023

Reprisada no Vale a Pena Ver de Novo, O Rei do Gado, novela das 21h de Benedito Ruy Barbosa que foi ao ar pela primeira vez entre junho de 1996 e fevereiro de 1997, causou uma comoção nacional inesperada por causa de um personagem.

Ralf, amante de Léia (Sílvia Pfeifer) interpretado por Oscar Magrini, caiu nas graças dos telespectadores mesmo sendo um cafajeste que só estava com a esposa de Bruno (Antonio Fagundes) por interesse e que também tinha um caso com Suzane (Leila Lopes).

“Tenho uma empatia por esse personagem. Mesmo ele sendo um cafetão, os homens gostavam, as mulheres adoravam, e o Benedito teve que mudar toda a história porque não podia matar o Ralf. Ele recebia e-mail, fax, pedindo para não matar o Ralf. Imagina”, recordou Magrini em entrevista ao Na Telinha.

O safado iria morrer no capítulo 30, mas ficou até o 135. O artista é reconhecido pelo trabalho até hoje. “Me veem e falam. ‘Ralf’, ‘Rei do Gado’. Eu brinco que mãe e vó me adoram, porque na época elas tinham entre 29 e 32 anos, hoje tem 60, 50 e pouco, a minha idade. Eu tinha 35 anos, estou com 61”, declarou Oscar.

Vale lembrar que Ralf leva uma surra de capangas contratados pelo marido de Suzane e fica em estado crítico numa praia. Marcos (Fábio Assunção), ao ver o amante da mãe, resolve enterrá-lo só com a cabeça de fora. A maré sobe e o moreno morre afogado.

Veja:

Ralf (Oscar Magrini) de O Rei do Gado
Ralf (Oscar Magrini) de O Rei do Gado