Os detalhes do sofrimento do ex-menudo Roy no auge da fama. O assédio a Valesca Popozuda em um ônibus, episódio parecido com o que chocou o Brasil há duas semanas. O diagnóstico da doença que atormenta o cantor Thiago Servo. No primeiro domingo após a volta de “A Fazenda – Nova Chance”, o Câmera Record descobre o que andam fazendo alguns dos personagens mais marcantes de todas as edições do reality. E mostra as revelações surpreendentes que eles ainda guardavam.
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No subúrbio do Rio, Valesca Popozuda, então com sete anos de idade, sente um homem se esfregando nela em um ônibus. Sua mãe percebe e pede ajuda. A memória daquele dia voltou à tona recentemente, com a repercussão de um caso semelhante, que terminou com a polêmica soltura e posterior prisão do agressor na avenida Paulista, em São Paulo. “Eu tava assim parada, quietinha e o cara ficou assim atrás de mim. Minha mãe percebeu. Aí, começaram a dar porrada nele e ele desceu. Depois disso, toda vez que entrei no ônibus e tava cheio, minha mãe ficava atrás para me proteger.”
A funkeira ainda relembra como superou o preconceito, o machismo e a infância pobre. “Eu já sofri vários tipos de preconceito na minha vida, principalmente, quando eu entrei na ‘Gaiola das Popozudas’, por ser funk e por usarmos roupa muita curta”, relembra. E desabafa: “A gente era taxada como mulheres que não prestavam, entendeu?”.
Roy Rosselo, o garoto porto-riquenho idolatrado como Menudo nos anos 1980, está frente a frente com seu passado. “Eu estava rodeado de pessoas do mal”, relembra o cantor, ao lado do gramado do Estádio do Morumbi, onde já foi aplaudido por 150 mil pessoas. “Era bem triste toda a humilhação que eu tive de passar”.
Na entrevista exclusiva, Roy vai ainda mais fundo nos detalhes sobre o sofrimento no auge da fama. “(Passava por) abusos físicos, abusos psicológicos e abusos sexuais também”, revela.
O cantor Thiago Servo conta ao programa que sua vida mudou após o diagnóstico de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDHA). Em tratamento e tomando remédios, ele quer se livrar da fama de que não cumpre compromissos. “A coisa que eu mais amo na minha vida é música. Se eu for irresponsável, se eu não for a um show, se eu sacanear, eu não vou estar fazendo mal só para o contratante. Eu vou jogar minha carreira (fora), detonar. E aí eu vou morrer, porque, se não tiver música na minha vida, se eu não voltar para os palcos – pra mim não importa se for num palquinho ou palcão – mas é uma coisa de alma mesmo”.
Ele revela que já percebe mudanças no seu dia a dia: “Para você ter noção, eu estava lembrando nesta semana que eu não tinha nem identidade, você acredita? Eu perdia todos os documentos. Agora, faz mais de um ano e meio (que eu não perco)”.