As confissões dos peões mais polêmicos de A Fazenda, no Câmera Record deste domingo

Publicado em 16/09/2017

Os detalhes do sofrimento do ex-menudo Roy no auge da fama. O assédio a Valesca Popozuda em um ônibus, episódio parecido com o que chocou o Brasil há duas semanas. O diagnóstico da doença que atormenta o cantor Thiago Servo. No primeiro domingo após a volta de “A Fazenda – Nova Chance”, o Câmera Record descobre o que andam fazendo alguns dos personagens mais marcantes de todas as edições do reality. E mostra as revelações surpreendentes que eles ainda guardavam.

No subúrbio do Rio, Valesca Popozuda, então com sete anos de idade, sente um homem se esfregando nela em um ônibus. Sua mãe percebe e pede ajuda. A memória daquele dia voltou à tona recentemente, com a repercussão de um caso semelhante, que terminou com a polêmica soltura e posterior prisão do agressor na avenida Paulista, em São Paulo. “Eu tava assim parada, quietinha e o cara ficou assim atrás de mim. Minha mãe percebeu. Aí, começaram a dar porrada nele e ele desceu. Depois disso, toda vez que entrei no ônibus e tava cheio, minha mãe ficava atrás para me proteger.”

A funkeira ainda relembra como superou o preconceito, o machismo e a infância pobre. “Eu já sofri vários tipos de preconceito na minha vida, principalmente, quando eu entrei na ‘Gaiola das Popozudas’, por ser funk e por usarmos roupa muita curta”, relembra. E desabafa: “A gente era taxada como mulheres que não prestavam, entendeu?”.

Roy Rosselo, o garoto porto-riquenho idolatrado como Menudo nos anos 1980, está frente a frente com seu passado. “Eu estava rodeado de pessoas do mal”, relembra o cantor, ao lado do gramado do Estádio do Morumbi, onde já foi aplaudido por 150 mil pessoas. “Era bem triste toda a humilhação que eu tive de passar”.

Na entrevista exclusiva, Roy vai ainda mais fundo nos detalhes sobre o sofrimento no auge da fama. “(Passava por) abusos físicos, abusos psicológicos e abusos sexuais também”, revela.

O cantor Thiago Servo conta ao programa que sua vida mudou após o diagnóstico de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDHA). Em tratamento e tomando remédios, ele quer se livrar da fama de que não cumpre compromissos. “A coisa que eu mais amo na minha vida é música. Se eu for irresponsável, se eu não for a um show, se eu sacanear, eu não vou estar fazendo mal só para o contratante. Eu vou jogar minha carreira (fora), detonar. E aí eu vou morrer, porque, se não tiver música na minha vida, se eu não voltar para os palcos – pra mim não importa se for num palquinho ou palcão – mas é uma coisa de alma mesmo”.

Ele revela que já percebe mudanças no seu dia a dia: “Para você ter noção, eu estava lembrando nesta semana que eu não tinha nem identidade, você acredita? Eu perdia todos os documentos. Agora, faz mais de um ano e meio (que eu não perco)”.

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