
A Disney se prepara para o lançamento de Branca de Neve, live-action estrelado por Rachel Zegler e Gal Gadot, no dia 21 de março nos cinemas dos Estados Unidos. No entanto, a expectativa de bilheteria inicial é considerada modesta para os padrões do estúdio. Segundo projeções, o filme deve arrecadar entre US$ 63 milhões e US$ 70 milhões nos primeiros três dias, um número abaixo de outros remakes de sucesso da Disney, como A Bela e a Fera (2017) e O Rei Leão (2019), que ultrapassaram os US$ 170 milhões em suas estreias.
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A produção, dirigida por Marc Webb, vem enfrentando desafios desde seu anúncio, especialmente por mudanças significativas na história. No novo roteiro, a protagonista será mais independente e a figura do príncipe foi retirada. Além disso, os tradicionais sete anões foram substituídos por um grupo diverso de personagens. “Essa não é a Branca de Neve que você conhece”, afirmou Rachel Zegler em entrevistas, enfatizando a abordagem moderna do filme. No entanto, essa reinterpretação gerou forte rejeição entre o público mais conservador.
O trailer oficial, lançado em setembro de 2024, acumulou mais de 1,1 milhão de dislikes no YouTube, contrastando com cerca de 84 mil curtidas positivas nos primeiros dias. Essa recepção negativa pode impactar o desempenho do longa nas bilheteiras, como aconteceu com outras adaptações recentes que dividiram opiniões. “Não precisamos de um príncipe para nos salvar”, declarou a protagonista em uma das cenas, reforçando o tom feminista do novo enredo.
Apesar das críticas, a Disney segue apostando em suas reimaginações live-action. Se Branca de Neve conseguirá reverter as expectativas e atrair o público ao cinema, só saberemos após a estreia.