Na reta final da novela das 19h, Pega Pega, Rômulo Neto vive Lourenço, ex-namorado da protagonista Luíza (Camila Queiroz) que acabou revelando-se policial, adentrando outro núcleo importante da trama que tem como tema principal o roubo do hotel Carioca Palace. Em conversa com o ator, ele falou sobre a repercussão da novela e sobre seus projetos futuros. Confira:
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Como está sendo repercussão da novela?
Eu estou muito satisfeito. Na rua, e no meu prédio todo mundo bate continência para mim. Estou adorando a novela, tanto fazê-la, porque aqui nos bastidores é tudo muito agradável, quanto assisti-la, porque meu personagem trouxe muitas novidades para a trama, que nem eu sabia. Como ator pude trabalhar coisas que eu não estava esperando, então, me tirou do meu estado de conforto e me fez evoluir para outras áreas.
O Lourenço entrou em ‘Pega Pega’ como ex-namorado da Luiza, todo mundo achou que ele ia ficar com ela e de repente se revelou policial. Você esperava por isso?
Não esperava mesmo, foi uma coisa decidida em cima da hora. Esse personagem já iria entrar na trama mesmo e estavam decidindo para quem dariam este segredo, e acabou vindo para mim, fui presenteado. Me senti lisonjeado de receber essa nova profissão do personagem e está sendo bom, porque ele está se envolvendo em várias tramas que ele não se envolveria caso não fosse policial, fora que é interessante esse lado misterioso, do cara compenetrado, que vai atrás e investiga. Para mim está sendo maneiríssimo.
Você está representando uma classe especial, né? Já viu algum policial federal, após a virada do personagem?
Infelizmente eu não estou encontrando meus colegas pela rua, porque tenho ficado mais no estúdio, até gostaria de encontrar para saber se estou fazendo bem, se estou sendo bem aceito por eles. Estamos gravando muito, principalmente nessa reta final, então, não temos muito tempo.
O que vem pela frente em relação ao personagem?
O que posso adiantar é que ele vai se envolver numa trama bem cabeluda. As pessoas vão começar a ver o Lourenço mais em ação, e o bicho vai pegar nessa trama investigativa.
Como foi 2017 para você?
Para mim, foi um ano muito bom, de muito trabalho, de muita viagem também. Eu consegui conciliar bem isso, comecei fazendo A Paixão de Cristo, fiz uma série para o Canal Brasil, viajei e voltei para fazer a novela. Está sendo agradável e positivo, com bastante projetos.
Já tem projetos para 2018?
Uma peça que estou começando a parte de pré-produção, e televisão não posso confirmar nada, porque está em processo de definição.
O policial da polícia federal é muito assediado. Como tem sido o assédio das mulheres?
Eu confesso que estou vivendo mais isso através das matérias do ‘Vídeo Show’, que a Rafa Brittes e outros colegas fazem. A repercussão é positiva e engraçada. Ouvi até umas respostas curiosas, mas são coisas que não presto muita atenção.
Você fez algum tipo de laboratório para viver este policial?
Acho que já nasci pronto para esse personagem (risos). Adoro esse tipo de trama, de filme. Tenho essa coisa investigativa dentro de mim, até falo menos do que ouço, sou observador. Tenho muito a ver com o personagem e nem precisei procurar e adentrar muito.
O Lourenço teve interesse pela Cinthia. Você achar que pode rolar algo?
Eu acho que pode rolar sim, é uma forma dele seguir em frente, já que ele aceitou a Luiza como amiga e viu que ela está apaixonada pelo Eric, e se abrir para um novo relacionamento é uma forma dele tocar a vida dele. Não sei se vai acontecer de fato, mas tudo diz que está nesse caminho, mas como novela é uma obra aberta, tudo pode acontecer.
Como recebe os elogios, e como faz para esse personagem não cair no caricato?
Em determinado momento da minha vida, eu busquei fazer terapia, me estudar mais, me tornar mais consciente, esclarecido, e isso reflete no meu trabalho. Estou com 30 anos, é um momento de maturidade. De 5 anos para cá, eu passei a levar a profissão muito a sério, e isso melhorou o resultado do meu trabalho. O que tento fazer é humanizar o máximo o personagem para que as pessoas se identifiquem, e fugir da caricatura para que as pessoas comprem a verdade do personagem.
E o termômetro dentro da família?
Vovó sempre acompanhando. Guarda todas as matérias, mesmo com a visão meio ruinzinha. Ela está adorando, e diz: ‘Quero que apareça mais’, porque para ela nunca é o bastante. Minha mãe viu algumas cenas e gostou, o Otávio Muller, que é meu padrasto, no início fez umas criticazinhas, mas depois disse que eu já estava entrando no personagem. Quem pega o bonde andando é complicado, mas as críticas são positivas na família.
Como vai ser seu Reveillon?
Não sei, eu amo viajar, amo mesmo, mas não vou conseguir fazer nada porque vamos gravar até o dia 7 de janeiro. Trabalho é trabalho, e deixo para viajar depois.
Você já pensou em apresentar algum projeto para um canal fechado, como um programa de esportes ou viagens?
Eu já pensei porque gosto dessa coisa de receber pessoas, praticar esportes, então, acho que poderia fazer um programa, mas a correria é tão grande que não tenho tempo de sentar e fazer um projeto. Claro que se vier um convite, eu vou estudar, porque tenho sim, vontade de fazer algo desse tipo.
*Entrevista feita pelo jornalista André Romano