Personagens fortes, deslumbrantes e que ditam moda, bordões. Flávia Alessandra coleciona dezenas de mocinhas e vilãs, em especial a Cristina de Alma Gêmea. Sua longa carreira na TV, em especial na Globo, é marcada por muito sucesso. Seu último papel foi em O Sétimo Guardião. Mas em Salve-se Quem Puder, próximo folhetim das 19h, de Daniel Ortiz, estreia no final de janeiro, ela dará vida a Helena, mulher poderosa e cheia de mistérios.
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Ao Observatório da Televisão, Flávia Alessandra revelou que quase desistiu da personagem justamente por conta do suspense que toma conta da vida da empresária, que carrega uma história triste: ela teve uma filha, Luna (Juliana Paiva), com Mario (Murilo Rosa), mas deixou a menina na fronteira entre o México e o EUA. Flávia comemorou e muito o convite de Fred Mayrink, diretor da novela, e sua estreia com o autor, mas confessou que logo bateu um medo sobre o que estava por vir.
“O convite veio através do Fred [Mayrink, diretor da novela], quando ele me entregou a sinopse pra ler, eu fiquei super empolgada pra trabalhar com ele, super, super, eu adoro ele, mas depois eu fiquei com um baita receio porque eu não conseguia decifrar essa mulher. E aí eu dei pra trás, falei pro Fred que não ia fazer mais, disse ‘Não conheço essa mulher…’ E ele me colocou pra falar com o Daniel [Ortiz, autor da trama]. Enfim, acabei sendo seduzida por essa interrogação. Quase não fiz, depois embarquei nela… Ela é uma incógnita pra mim… E ao mesmo tempo isso tá me dando a vontade de fazê-la”.
Personagem de Flávia Alessandra abandonou filha no passado
“Nome forte na teledramaturgia, Helena [como as heroínas do autor Manoel Carlos] é uma mulher bem-sucedida do ramo gastronômico. Ela é casada com Hugo, Leopoldo Pacheco, tem dois filhos, enteados, Téo e Micaela, Felipe Simas e Sabrina Petraglia. Lá atrás ela teve uma filha na fronteira do México com os EUA. E aí eu não sei de mais nada, não sei por que eu a abandonei…”, explicou Flávia Alessandra.
Por conta de Helena, a saber, Flávia mudou o visual e contou com os cuidados do cabeleireiro Marcos Proença, de quem é sócia em um salão na região da Vila Nova Conceição, em SP, e amiga: “Já existia aquela prancha, aquele estudo da personagem com o figurino. O corte é moderno com clássico e linhas retas, fomos vendo o que seria o tom ideal, um tom intermediário entre o louro e o castanho. E fomos para o mel, que é um tom mais suave, que fica ali no meio do caminho”.
“Estava louca para mudar logo e chegar nesse visual. Estava sonhando com essa mulher assim e não ia. O curto é um passo de ousadia a mais para mim, é um cabelo muito perfeito para a personagem. Eu acho o cabelo curto muito sensual e feminino. Eu adoro. Talvez não seja tanto da cultura nossa, mas no Oriente as mulheres não mostram a nuca porque é a parte mais sensual que existe para eles. Eu acho a coisa mais linda a parte peladinha”.