Com Neuber Fischer e Greicehelen Santana
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Eurico Meira é um homem numa missão. Diretor de jornalismo da TV Bahia, afiliada da Globo em Salvador, desde o último mês de fevereiro, ele tem uma das missões mais duras da TV brasileira atualmente: retomar um caminho de vitórias e conteúdo para a emissora.
Atualmente, a TV Bahia/Globo tem sofrido bastante com a concorrência de RecordTV Itapoan e TV Aratu/SBT, que em termos locais, tem conseguido liderar com alguma facilidade.
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Além disso, o jornalismo da TV Bahia vinha sendo criticado. Após a saída de Roberto Appel, Eurico assumiu a função e já provocou mudanças na linha editorial dos telejornais da emissora, principalmente o Bahia Meio Dia, que tem sofrido com a concorrência do Balanço Geral BA, apresentado por José Eduardo na Record.
Nesta sua primeira entrevista desde que assumiu a direção de jornalismo da emissora, Eurico comenta de tudo para o Observatório da Televisão, que está em Salvador (BA) para iniciar o seu novo projeto, o Tour Observatório, que vai rodar o Brasil para mostrar os campeões de audiência local no País.
O executivo fala sobre Jéssica Senra, ex-apresentadora da Record que deverá assinar com a TV Bahia/Globo assim que for liberada ou assim que seu contrato se encerrar, do polêmico caso do corpo mostrado em um link no início deste mês, da derrubada da grade nacional da Globo no dia 13 de março para mostrar um fato jornalístico quente, e sobre as mudanças que irão ocorrer nos próximos meses no canal.
Eurico se mostra tranquilo e ciente do que quer. E promete: a TV Bahia/Globo já está mudando: “Se a gente for olhar o jornal que está no ar hoje e o jornal de dois meses atrás, ele é diferente, mas não é diferente nos seus valores, nos seus princípios. Tem um jeito de fazer que é diferente, tem uma preocupação mais com alguns temas do que com outros”.
Leia a entrevista na íntegra:
Observatório – Qual avaliação você já pode fazer da Rede Bahia?
Eurico Meira – Eu acho que a TV Bahia produz um conteúdo que é muito correto, muito sério do ponto de vista dos princípios historiais. É um conteúdo que tem muita qualidade. A gente costuma dizer que um dos nossos atributos é a informação correta e confiável e isso, sem dúvida nenhuma, é uma fortaleza da TV Bahia porque a gente percebe que nós temos uma redação de jornalistas profissionais que seguem todo o passo a passo para construir conteúdo que seja correto, informação correta e, portanto, de confiança. Os primeiros dias em que eu estava aqui e pude dar uma olhada com bastante atenção, não só nos nossos conteúdos, mas nos outros conteúdos todos, eu percebi que esse aqui realmente é um grande diferencial nosso.
Observatório – A TV Bahia tem sofrido com os índices de audiência nos últimos meses. Qual a sua avaliação sobre esse movimento? Por que será que isso tem acontecido?
Eurico Meira – Eu acho que o que acontece aqui é o que acontece em todos os lugares. Em que sentido? Ora, há muitas opções. Inclusive, do ponto de vista de televisão, as pessoas escolhem aquilo que querem. Eu costumo dizer o seguinte: ‘nós, de uma maneira geral e pensando na audiência como um todo, somos hegemônicos’. Alguns diziam que nós éramos monopólio. Não existe monopólio, existe um universo de muitas opções e as pessoas escolhem aquilo que querem. Eu acho que da mesma forma que nós temos um conteúdo com muita qualidade, nós temos também muitas oportunidades de construir um conteúdo que possa ser ainda mais próximo e acessível do público. Então, eu não consigo avaliar e nem é meu papel aqui de avaliar o conteúdo da concorrência. A concorrência eu não sei, cada um faz o seu e está tudo bem. Agora, quando olho para o nosso conteúdo eu vejo que tem coisas que a gente pode ser melhor.
Observatório – Em que vocês poderiam ser melhores?
Eurico Meira – Por exemplo, tratar dos temas numa linguagem e formato que possam ser mais interessantes e mais acessíveis para o nosso público-alvo. Quando você pensa no universo do público de Salvador é um público mais pobre, mais carente. De acordo com as classificações que são feitas, a partir dos números do próprio IBGE, tecnicamente é um público de classe mais baixa.
Observatório – A TV Bahia é acusada de ser uma emissora elitista, né?
Eurico Meira – Eu não sei dizer porque, de certa forma, não acompanhei essa história. Agora, eu acho que o tempo vai passando, as coisas vão acontecendo, vão mudando, e o público também vai mudando. Então, por exemplo, nós ingressamos ali pelo ano de 2014 numa crise econômica no país monumental e, óbvio, que essa crise trouxe consequências sociais. Então, veja como isso, por exemplo, também ajuda a transformar. As coisas vão mudando, as coisas vão sendo alteradas.
Observatório – O que você já pode falar sobre as mudanças que acontecerão em 2018 na TV Bahia? Até o momento, o que tem despertado mais a curiosidade do público é a vinda da Jéssica Senra para a emissora.
Eurico Meira – Já que você falou que as pessoas estão querendo saber sobre a Jéssica, que é uma apresentadora da Record, eu costumo dizer que, até por uma questão ética, a gente não se manifesta. Eu não vou me manifestar sobre conteúdo ou sobre profissionais que estão na concorrência, que é o caso da Jéssica. Se você me perguntar assim: ‘vocês têm interesse em ter os melhores profissionais?’. Eu digo: ‘tenho! Temos interesse em ter os melhores profissionais independentemente de quem seja e onde esteja’. E por que a gente quer ter os melhores profissionais? Ora, porque se nós queremos prestar o melhor serviço ou melhor conteúdo, nós queremos ter os melhores profissionais, e achamos que temos. É uma realidade do mercado, se a gente olhar para trás, em algum momento os nossos profissionais também foram assediados. Recentemente, tem uma colega nossa que saiu, que por acaso também chama-se Jéssica (Smetak), e vai trabalhar na concorrência. Essa dinâmica é do mercado, agora o que eu sei é o seguinte: a Jéssica Senra tem contrato com a concorrência e enquanto tiver contrato com a concorrência, ela é uma colaboradora da concorrência. É assim que eu posso tratar.
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Observatório – Você conhece o trabalho da Jéssica Senra?
Eurico Meira – Eu já vi. Quando cheguei aqui, eu dei uma olhada geral em todas as emissoras, porque é natural também, a gente está atuando no mercado, tem que conhecer. Eu olhei para conhecer, mas fundamentalmente estou focado no nosso negócio.
Observatório – E o que você está pensando para a TV Bahia em 2018?
Eurico Meira – Parece meio óbvio o que eu vou dizer, mas eu acho que pode ser dito. Nós da TV aberta falamos para um público de massa. Por que ele é um público de massa? Porque ele é um público que representa a maioria. O nosso público-alvo, que é para quem a gente trabalha, é um público da maioria. Então, quando a gente fala da maioria, nós estamos falando que precisamos construir conteúdos que atendam a maioria, que sejam importantes para a maioria, conteúdos que tenham utilidades para esse público. Então, todo o nosso trabalho, em qualquer frente que for abordada que pode ser do ponto de vista da pauta, do ponto de vista da edição das matérias, do ponto de vista da apresentação dos jornais, sempre vai ter como origem e fim atender esse público. Ou seja, é entender quais são as questões são relevantes para ele e tratar de maneira a informa-lo corretamente, a ajuda-lo no entendimento das coisas, a eventualmente ajuda-lo na solução para aquelas questões que são problemas ele. Toda a nossa movimentação vai ser nesse sentido. Então assim, até por uma questão estratégica, eu não posso falar e antecipar coisas que nós vamos colocar no ar. Eu preciso preservar aquelas coisas que nós vamos apresentar. Mas de uma coisa a gente pode ter bastante clareza, todo o nosso movimento vai ser nesse sentido. E se vocês têm observado, de uma maneira ou de outra, todo o nosso movimento é no sentido de gerar um conteúdo que possa ser mais relevante para esse público-alvo, e aí está o nosso desafio de definir quais são os conteúdos mais relevantes e tratar isso de maneira atrativa para que o público possa acompanhar esses assuntos de uma maneira que seja legal também.
Observatório – Como você sentiu a saída da Jéssica Smetak? E por que você acha que a concorrência ficou atraída por ela?
Eurico Meira – Eu vou dizer com toda franqueza, eu conversei duas vezes com a Smetak: Uma vez quando ela me disse estava saindo de férias e outra vez quando ela me disse que estava saindo da televisão (risos). Então, foi isso. Agora, o que eu sei da Jéssica Smetak é que ela é uma profissional super correta, uma jovem jornalista com potencial, uma figura muito querida por todos, internamente inclusive. De modo que até quando eu mandei uma mensagem interna sobre a saída dela, eu mandei na linha de agradecimento pelo tempo que ela esteve conosco atuando, trabalhando junto. Agora, por que ela saiu? Bom, tem que perguntar para ela. Eu não sei. (risos) Até por uma questão de respeito ao profissional, não me cabe avaliar a saída dela. É natural que as pessoas tenham suas inquietações, busquem as suas oportunidades, queiram mudanças, desenvolvam projetos. Isso é uma realidade do mercado, ela não foi a primeira que saiu e nem vai ser a última. Isso faz parte da nossa dinâmica de mercado, especialmente aqui que é um ambiente concorrencial forte.
Observatório – Já está definido quem ocupará o lugar dela no Jornal da Manhã?
Eurico Meira – Por enquanto está a Thaic (Carvalho). A gente não tem essa definição ainda, estamos conversando e tal. Mas assim, nós temos duas opções: manter os dois apresentadores ou deixar apenas um apresentador. Nos estamos discutindo a luz dessas duas opções ainda. Não temos uma definição ainda, realmente não temos. Mas aí nos próximos dias a gente vai discutir e definir isso.
Observatório – Qual a sua análise sobre essa dinâmica de dois apresentadores?
Eurico Meira – Eu acho que depende de várias coisas. Não há uma regra, não há um padrão de sucesso. Eu já vi jornal com um apresentador, dois apresentadores, três apresentadores, com cinco apresentadores. A gente não precisa se apegar, digamos assim, a modelos que venham a ser consagrados até porque eles não existem de uma forma única. Agora, a gente tem que avaliar o seguinte: qual o nosso momento? Quais são os nossos desafios? E a luz disso é avaliar algo que faça mais sentido, se é ter um, dois, três. O fato é que a gente aposta muito, na verdade. Os nossos profissionais são aqueles que estão na linha de frente, os apresentadores, os repórteres, são eles que fazem a interlocução com o público. Então assim, é muito importante que a gente tenha apresentadores, profissionais, que façam a mensagem chegar, que estabeleçam conexões com o público, que tenham empatia com o público. No final das contas, que estabeleçam uma relação. Na verdade é isso, é uma relação de alguém que está ali prestando um serviço e alguém que está usufruindo desse serviço, que na verdade é o jornalista e o público. Não há uma definição e um modelo, a gente está discutindo todas as possibilidades sem fechar nenhuma delas.
Observatório – Eu queria que você comentasse sobre a queda da grade que aconteceu recentemente. (Nota da redação: no dia 13 de março, a TV Bahia/Globo cancelou Bem Estar e Encontro com Fátima Bernardes para exibir um Bahia Meio Dia Especial sobre o desabamento de um prédio no bairro de Pituaçu, que vitimou pelo menos três pessoas. O fato repercutiu porque a emissora raramente faz isto)
Eurico Meira – Eu acompanho o nosso trabalho aqui desde o final de janeiro, mas eu sei que no passado, por algum momento ou outro, também se teve algum tipo de quebra de grade. O que eu estou dizendo da quebra da grade, que talvez eu nem seja a pessoa mais indicada para falar a respeito dela, mas eu acho que a visão da área de programação nesse sentido é a mesma visão da área de jornalismo. Que é o quê? A gente está falando em prestar serviço, em estar mais próximo, em fazer algo mais relevante e, ora, esse movimento todo está coerente com essa proposta. Está coerente com essa proposta de estar mais próximo, presente em momentos importantes, em momentos que são importantes para a comunidade, a gente está lá. Na verdade, eu acho que explica esse movimento de mudança de grade é isso também, é essa mesma filosofia de estar produzindo conteúdo que preste um bom serviço para o público.
Observatório – Você gostou do conteúdo que foi ao ar do ao vivo?
Eurico Meira – Eu gostei porque foi um conteúdo que espelhou aquilo que estava acontecendo e também proporcionou para o público um acompanhamento dos fatos dos casos trágicos daquela manhã, que foi uma manhã marcante por conta do desabamento de um prédio que, infelizmente, até vitimou pessoas. Nós estávamos lá acompanhando, mostrando, prestando serviço, orientando, discutindo, fazendo reflexões. Além de estar acompanhando o fato ao vivo, ouvimos especialistas a respeito desse tema, buscamos informações com as autoridades também. Quer dizer, no sentido de prestar um bom serviço de informação para o público.
Observatório – Você acredita que bater nessa tecla da prestação de serviços é o caminho para a TV Bahia?
Eurico Meira – Sem dúvidas, isso é muito importante. Vamos pensar em tudo que tem sido dito aqui desde o começo, nós estamos aqui para prestar serviço, para ser útil, para produzir coisas que tenham importância para o público. Então assim, é claro que tem que ser papel no nosso entendimento de uma empresa como a nossa, que é uma TV aberta e tem grande alcance, prestar serviço para que as pessoas possam consumir aquelas informações e ao fazer uso das informações ter a sua vida melhor também, viver melhor. Sem dúvidas que é um caminho importante isso.
Observatório – Isso também deixa um pouco claro aquele problema do enquadramento do corpo que rendeu muitos comentários. De fato, foi uma falha? (Nota da redação: No dia 26 de fevereiro, um corpo de um homem foi mostrado durante um link no Jornal da Manhã, o que gerou muitas críticas na internet, não só da Bahia, mas de todo o Brasil)
Eurico Meira – Um equívoco. A gente está o tempo todo produzindo coisas, muito ao vivo, cada vez mais ao vivo. É importante a gente estar acompanhando ao vivo as coisas, trazendo para dentro da televisão essa dinâmica das coisas que acontecem por aí e que são importantes. É evidente que num processo como esse, erros aconteçam, e os erros vão acontecer. Sabe por quê? Porque são pessoas que fazem as coisas, e as pessoas são suscetíveis a erros. Agora, qual a nossa preocupação com esse tipo de episódio? É o seguinte: erro é erro, é diagnosticado e vamos para frente, e não vamos mais errar isso.
Observatório – Fala um pouquinho sobre você, sobre a sua carreira.
Eurico Meira – Eu tenho que confessar que não gosto muito de falar de mim, porque eu acho que nós temos que priorizar os assuntos que são importantes para o nosso público. Então, tem até um pouco de dificuldade para falar disso. Mas, rapidamente, eu poderia dizer que sou um jornalista, nascido no interior do Rio Grande do Sul. Desde que me formei atuo com televisão, embora tenha atuado com rádio e jornal antes disso. Sou um apaixonado pela TV aberta, acho que a TV aberta cumpre um papel maravilhoso de prestação de serviço, de jornalismo. Sou muito feliz por fazer parte de uma rede como a nossa que atua com princípios, com valores corretos, com uma linha editorial bastante clara, profissional. Já atuei com televisão em alguns mercados no Sul, em Santa Catarina, em São Paulo também, no interior de São Paulo. Estudei não só jornalismo como outras áreas, fiz cursos em áreas diversas. Assim, fundamentalmente sou um apaixonado pelo meio, pela televisão, e a cada dia eu penso em como nós podemos trabalhar cada vez melhor, cada vez mais para prestar um serviço melhor. No final das contas, eu digo assim: ‘nós temos uma razão de existir’. E de fato, é o público. Então, toda a nossa energia e isso eu te digo com muita transparência e clareza, não só a minha como a dos meus colegas, da nossa equipe, está voltada e direcionada para produzir conteúdo que seja sério, correto, que está ocupado dos temas que possam ajudar a população a ter uma vida cada vez melhor. Nós queremos uma sociedade que seja melhor. Aliás, recentemente, reforçamos o nosso posicionamento através de um manifesto por conta do aniversário da TV Bahia, claramente está escrito ali. Se a gente por na minha sala vai ter um quadro onde está escrito qual é o nosso compromisso. O que me move é a perspectiva de atuar com uma área maravilhosa que é o jornalismo e prestar um serviço para o público que possa ajuda-lo a ter uma vida melhor, a transformar a sociedade num lugar melhor.
Observatório – Se for para a evolução da emissora, mudanças irão acontecer?
Eurico Meira – Elas já estão ocorrendo. Se a gente for olhar o jornal que está no ar hoje e o jornal de dois meses atrás, ele é diferente, mas não é diferente nos seus valores, nos seus princípios. Tem um jeito de fazer que é diferente, tem uma preocupação mais com alguns temas do que com outros. Então assim, o que eu posso assegurar é que esse é processo de transformação ininterrupto porque, no final das contas, para a gente prestar um serviço cada vez melhor, precisamos ser cada vez melhores. Tem até uma frase que diz: não adianta a gente querer fazer as mesmas coisas querendo esperar resultados diferentes. Nas nossas avaliações a gente chibateia um pouco, a gente discute, a gente joelha no milho às vezes, mas vamos estar sempre assim, mudando nesse sentido de como podemos ser melhores. Essa é uma força que nos puxa o tempo todo.
Observatório – Para finalizar: o que você espera do ano 2018?
Eurico Meira – Um ano de muito trabalho. Nós temos muitas coisas importantes que vão acontecer pela frente. Agora estamos num período de reforço do nosso posicionamento empresarial, de revisão da nossa atuação na área de jornalismo. Nós temos daqui a pouco a Copa do Mundo, vamos ter as eleições. Quer dizer, esse negócio não vai parar nunca e quando a gente se der conta já é o final do ano. O que eu espero é que a população cada vez mais nos acompanhe, olhe para o nosso conteúdo que está no ar e faça também as suas observações, entre em contato conosco, mande suas observações, porque no final das contas nós estamos aqui para trabalhar para o público. A gente está sempre aberto, ouvindo, procurando corrigir, ajustando com focos e princípios que são sólidos de correção, de isenção, de pluralismo. Então, eu espero que a gente consiga esse ano avançar nesse trabalho que se conecta com aquilo que falamos lá atrás, que esse é um trabalho de ter cada vez mais maior qualidade. Espero que o público acompanhe, atente para isso e veja que nós estamos aqui, de fato, preocupados e ocupados de produzir um conteúdo que possa ser útil para ele, que ele olhe e diga o seguinte: ‘putz, que bom que estão me ajudando com isso aqui’.