Aos 73 anos de idade, Florinda Meza concedeu nesta quarta-feira (26), uma entrevista para anunciar que virá ao Brasil para o Educa Fest, por se identificar muito com as questões de ecologia e sustentabilidade. Ela fará um encontro com os fãs no Festival da Boa Vizinhança, que acontecerá em abril de 2023, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
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A viúva de Chespirito é atriz, cantora, roteirista, diretora e produtora de novelas mexicanas. Tornou-se mundialmente famosa por ter interpretado as personagens Dona Florinda e Chimoltrúfia dos seriados de Roberto Goméz Bolãnos. Muita gente não sabe, mas a atriz mexicana também deu vida à sobrinha de Dona Florinda, a Pópis, que fez parte do elenco das crianças da vila.
Também atuou em peças de teatro e filmes, todos criados e protagonizados por seu falecido marido, Roberto Goméz Bolaños, morto em 2014, vítima de uma parada cardíaca.
Em um bate-papo, a intérprete da Dona Florinda revelou: “Roberto foi um bom líder, ele conseguiu deixar todo o grupo diverso unido por 25 anos, sendo que certos casamentos não duram tanto”.
RODRIGO CERIBELLI: Dá para imaginar que já se passaram 50 anos do seriado Chaves e que seria todo esse sucesso?
FLORINDA MEZA: Quando fazemos algo, esperamos que todos gostem. Depois de tanto tempo, estou agradecida, porque completamos 50 anos, tudo isso é uma surpresa agradável!
RC: Quais são as principais recordações que você tem das gravações de Chaves e Chapolin?
FM: Tenho várias lembranças bonitas, como o cheiro da pintura dos estúdios. São lembranças que me levam à nostalgia, com saudades de ver Roberto dirigindo e atuando.
Todos nós do elenco nos dávamos super bem, eu não entendo por que surgiram tantas histórias inversas, isso me incomoda muito…
RC: Você já visitou o Brasil em 2015. Do que mais gostou quando esteve por aqui?
FM: É um país lindíssimo, o que eu mais gosto são os brasileiros. Eles têm um espírito de sobrevivência e de luta, são admiráveis.
RC: Por que você acha que o Brasil é um dos países que mais têm fãs do seriado Chaves?
FM: Os brasileiros são muito afetivos e apaixonados. Muitas pessoas acham que os brasileiros são festeiros, mas estão dispostos a serem felizes. O número de gerações que atingimos é surpreendente e estou agradecida.
RC: Como se sente em voltar para o Brasil e participar do Educa Fest?
FM: Educa Fest é um movimento muito nobre. Tomara que cheguem até as casas todos esses ensinamentos. Respeito e amor com a natureza e com os semelhantes, respeito aos animais e às plantas, gostaria de participar mais desse tipo de movimento. Estou feliz!