Antes de ser escalada para viver Buba de Renascer, Gabriela Medeiros trabalhava em uma área totalmente diferente. E quem a descobriu enquanto artista foi a atriz Bárbara Paz. Recentemente, ela participou do É de Casa e explicou melhor essa história.
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“Eu trabalhava no mercado financeiro, sou muito grata à empresa. Eu frequento alguns espaços artísticos em São Paulo e tem um ateliê. Um dia estava lá cantando, me divertindo, e a Bárbara Paz viu e me filmou. Então, foi dali que tudo começou. Acabei fazendo Vicky e a Musa, também cheguei a fazer teatro”, contou.
Assim como sua personagem, ela é uma mulher trans. Para ela é importante mostrar a realidade na dramaturgia. “Vivenciar todo esse contexto, mostrar ao público que nem todas as pessoas trans são aceitas pela família e ter todos esses contrapontos são muito relevantes para a comunidade. Me vi muito nesse lugar de como representar como muita seriedade”, disse.
E completou: “Tanto o Guilherme (fontes), quanto a Malu (Galli), o Miguel (Rômulo), que também foi um parceiraço de cena, todo mundo ao redor está sendo muito amigo. É uma personagem que é eclodida, pra dentro mesmo, porque ela vivenciou vários traumas”, falou.
Sobre o assédio do público, ela analisou: “É realmente uma loucura esse lugar da exposição. É um ambiente que eu não estava muito situada, eu era muito reservada nesse requisito. Quando eu adentrei nesse universo foi um mix de sensações no sentido de vivenciar isso tudo, de lidar com o público, de ter essa expectativa por ser um remake… Estou me entregando muito para esse processo, que é muito incrível.”