Streaming

Setembro do Globoplay tem minisséries nunca reprisadas e temporada de Malhação exibida antes em canal fast

Fase protagonizada por Ludmila Dayer e Fábio Azevedo em 2000 fugiu ao padrão dos lançamentos do Grupo Globo

Publicado em 31/08/2024

Nesta sexta-feira (30), os lançamentos do Globoplay nos projetos Resgate, Originalidade e Fragmentos para o mês de setembro foram oficialmente divulgados, bem como todas as outras atrações para os assinantes da plataforma. No que diz respeito aos clássicos, duas minisséries ainda não reprisadas enfim chegam: Sampa (1989), de Gianfrancesco Guarnieri, e Aquarela do Brasil (2000), de Lauro César Muniz.

Como o mês tem cinco segundas-feiras, a possibilidade de lançar duas obras no slot de séries e minisséries se apresentou. Aquarela do Brasil se passa nos anos 1940, em meio à Segunda Guerra Mundial e a Era de Ouro do rádio, com o triângulo amoroso formado pela cantora Isa Galvão (Maria Fernanda Cândido), o músico Mário Lopes (Thiago Lacerda) e o militar Capitão Hélio (Edson Celulari). Entra no catálogo já nesta segunda-feira (2).

Sampa mostra o arquiteto Amadeu (Cássio Gabus Mendes) cruzando com personagens variados que compõem um painel da vida em São Paulo, enquanto procura pela mulher desaparecida, Luísa (Mika Lins). Sampa chega à plataforma no dia 30 de setembro.

Em se tratando de novelas, o VIVA encerrou recentemente o repeteco da segunda versão de Sinhá-Moça (2006), de Benedito Ruy Barbosa, da obra de Maria Dezonne Pacheco Fernandes, o que agora a habilita a ser oferecida a todos os assinantes do Globoplay e não apenas àqueles que possuem o combo com os Canais Globo.

A partir do dia 9 os espectadores da plataforma terão à disposição a história de Sinhá-Moça (Débora Falabella), filha do Coronel Ferreira, Barão de Araruna (Osmar Prado), nos últimos anos do regime escravagista no Brasil. O jovem advogado Rodolfo (Danton Mello), de ideias abolicionistas, se apaixona pela jovem, e escravos como Justino (Alexandre Moreno) se revoltam contra os maus-tratos.

No dia 23, a temporada 2000 de Malhação, primeira ambientada no Colégio Múltipla Escolha, entra no Globoplay. Escrita por Emanuel Jacobina, autor de várias outras temporadas antes e depois desta, a história é centrada em Joana (Ludmila Dayer), que se vê às voltas com uma nova casa, a nova escola e o amor por Marcelo (Fábio Azevedo), inicialmente alvo também do interesse da prima da jovem, Bia (Fernanda Nobre).

Uma curiosidade em relação a esse lançamento do Resgate é o fato de que a temporada 2000 de Malhação até já foi ao ar no VIVA – e duas vezes, entre 2010 e 2012, em sequência -, mas o canal Malhação fast a exibiu antes que seus capítulos fossem inseridos no catálogo do streaming – por sinal, a produção ainda está no ar por lá. Em geral, o que ocorre é que os canais fast exibam produções que, mesmo sem terem sido reprisadas no VIVA, já estão disponíveis no Globoplay.

No dia 16, os seis capítulos preservados de Sem Lenço, Sem Documento (1977-1978), novela das 19h escrita por Mário Prata, entram no catálogo como parte do Projeto Fragmentos. A história tem início quando Maria do Rosário (Ana Maria Braga – não a apresentadora, mas a atriz, irmã de Sônia e Júlio Braga e mãe de Alice Braga) deixa a cidade pernambucana de Olinda rumo ao Rio de Janeiro.

Na Cidade Maravilhosa já vivem suas três irmãs mais velhas – Cotinha (Ilva Niño), Graça (Isabel Ribeiro) e Dorzinha (Arlete Salles) -, e todas trabalham como empregadas domésticas. A novela entrelaça os dramas das empregadas e das famílias que as empregam.

Cotinha trabalha para a família do publicitário Heleno Duran (Jayme Barcellos). Graça ajuda a patroa Hilda (Joana Fomm) a fazer os doces e salgados que organizam as contas da casa; e Dorzinha é empregada de Orozimba (Kleber Macedo), que cria vários gatos.

Para fechar os títulos dos dois projetos em setembro, Tieta (1989-1990) será repostada no dia 16, como parte do Originalidade, que habilita elementos importantes como dimensões originais de imagem – basicamente o que falta no caso em questão -, vinhetas de abertura, intervalo e encerramento. Betty Faria e Joana Fomm marcaram época como Tieta e Perpétua na novela de Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares, inspirada na obra de Jorge Amado.