Pantanal estreou na Globo com todos os atrativos da versão original, exibida em 1990. Agora, a trama de Benedito Ruy Barbosa fica a cargo de seu neto, Bruno Luperi, com o objetivo de modernizá-la para atrair os telespectadores.
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A base, porém, será mantida, com a mesma história que fez sucesso na Manchete há trinta anos atrás. Entre tantas tramas, algumas cenas foram chocantes, dignas de filme de terror. Como não se bastasse a morte de Gil (José Dumont) e Maria Marruá (Cássia Kis), há outras sequências ainda mais tensas.
A principal e mais falada atualmente é a parte em que Alcides (Ângelo Antônio) é castrado por Tenório (Antônio Petrin). Após flagrar sua esposa o traindo com o peão, o fazendeiro fez questão de arrancar o pênis do rapaz. Uma sequência assustadora que virou assunto na época.
Compare o elenco da Pantanal de 2022 com os atores da versão de 1990
Além disso, outra cena pesada envolve a morte do marido de Maria Bruaca (Ângela Leal). Para se vingar, Alcides mata Tenório de uma forma pouco convencional. O vilão é atingido com uma lança afiada no meio da barriga e cai todo ensanguentando. Depois, é jogado no rio para as piranhas comerem seu corpo.
Piranhas fazem a festa
A Pantanal antiga mostrou também uma sequência em que o peão Levi (Rômulo Arantes) cai no rio e é devorado vivo por piranhas. Ele entra na água para fugir de Tenório, que tenta atingi-lo com um tiro, mas tem um destino trágico.
Completando as sequências aterrorizantes, está uma tentativa de estupro a Juma (Cristiana Oliveira). A moça que vira onça é atacada por um homem desconhecido.
Ela quase é abusada por ele, mas para se defender, arranca a orelha do forasteiro com a boca. Em seguida, o rapaz também é comido por piranhas famintas no rio. Ou seja, várias cenas em que os peixes fazem a festa.
Agora, na Globo, provavelmente as sequências serão reproduzidas. Não se sabe ainda se serão mais chocantes ou suavizadas, tudo depende do autor e da direção. De qualquer forma, embora horríveis, são importantes para contar a história.