A suposta morte de Bruno (Antonio Fagundes) vai agitar os próximos capítulos de O Rei do Gado. Esperta, Léia (Silvia Pfeifer) aproveita a ausência do marido para assumir parte dos negócios. Por isso, ela parte para a fazenda do Araguaia, mas não se dá bem com os funcionários.
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Quem incentiva a madame é Ralf (Oscar Magrini). O malandro diz para a amante que ela deve tomar à frente da fortuna, afinal, ainda é casada com o poderoso. Enquanto isso, Bruno está desaparecido e sobrevivendo no meio do mato.
Mas, para a loira, o fazendeiro já está morto. Por isso, ela segue o conselho de Ralf e decide ficar por dentro de tudo. O fato, porém, gera um grande conflito com os empregados.
Sem noção
Léia chega à fazenda do Araguaia, recebida por Zé (Stênio Garcia), que ainda tem esperanças em encontrar o patrão vivo. Sem a liderança do chefe, ele conta que vendeu cem cabeças de gado.
Zé afirma que precisou fazer o negócio para manter a fazenda. Mas Léia faz questão de ver os cadernos em que o homem anotou tudo. “É assim que eu sei fazer. Não sou homem de muita instrução. Só sei mesmo lidar com os bois”, afirma o caseiro.
A madame descobre que Bruno também é dono do frigorífico e dá a entender que Zé não está fazendo as contas direito. Ela solta um olhar de nojo para o empregado e começa a tratá-lo feito lixo.
Briga feia
Mas o caldo entorna mesmo quando Léia reclama da comida de Donana (Bete Mendes). “Você vai ter que mudar quando eu chegar aqui. A patroa sou eu agora!”, dispara, exigindo que a cozinheira mude suas receitas.
Donana, porém, não deita para a entojada. “Então mudo eu. A senhora arranje outra empregada! Porque eu não lhe sirvo mais!”, diz, com raiva. Léia, porém, revela que Bruno está morto e eles vão ter que se acostumar com sua presença na fazenda.
Depois, ela vai igual cachorro atrás do casal. “Não estou mandando ninguém embora”, revela. Mas faz questão de saber de tudo sobre a venda dos bois, mostrando que está de olho apenas no dinheiro do marido.