A novela Vai na Fé começou a todo vapor, mas perdeu força na reta final. Mas, mesmo com a monotonia das últimas semanas, a trama de Rosane Svartman terminou com ótima média de audiência.
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Cheia de qualidades, a produção conquistou média de 23 pontos na Grande São Paulo. Foram três pontos a mais em relação às antecessoras, a fracassada Cara e Coragem e a injustiçada Quanto Mais Vida, Melhor!.
Começou bem, acabou mal
É inegável que Vai na Fé começou muito bem, ganhando grande parte do público, que ficou tocado com a história de Sol (Sheron Menezzes). Além da mocinha, a dupla Ben (Samuel de Assis) e Lumiar (Carolina Dieckmann) também encantou e logo ganhou muitos fãs.
De fato, o grande acerto da novela das sete foi a construção de alguns personagens, sobretudo os protagonistas, que passaram por uma série de turbulências em sua trajetória. Nada tão maniqueísta e previsível.
O ótimo elenco combinou com uma história bem instigante, mas que perdeu força ao longo da trama e ficou capenga no último mês. Após o julgamento de Theo (Emílio Dantas), a novela estacionou.
A reta final de Vai na Fé ficou marcada pela monotonia, sem grandes acontecimentos. Se não fosse o ótimo texto, direção e dedicação do elenco, seria um desastre maior. No último capítulo, o grande momento foi apenas a prisão do vilão.
Theo, aliás, só perdeu no fim e teve um desfecho morno. Fez falta ele passar por alguns perrengues durante a trama. Além disso, alguns personagens ficam largados, como Neide (Neyde Braga), que infernizou tanto a vida de Sol e não pagou por nada.
Embora com tantos erros, comuns em toda novela, Vai na Fé termina salvando o horário das sete e entregando um bom momento para a sucessora, Fuzuê. Com o sucesso, Rosane Svartman mostra que é um ótimo coringa para a Globo.