Em O Cravo e a Rosa, a atriz Eva Todor brilha como a Dona Josefa, personagem cômica da trama de época exibida originalmente no ano 2000, há 22 anos, e que alcançou o sucesso nas tardes da Globo.
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Na história roteirizada por Walcyr Carrasco, dona Josefa é mãe de Heitor (Rodrigo Faro) e Dinorá (Maria Padilha) e a partir dos filhos sonha em ter uma vida de rainha, uma vez que teve um passado difícil, trabalhando como prostituta.
Oportunista, mas bem cordial, a idosa tira risadas dos telespectadores da novela escrita por Walcyr Carrasco. No fim do folhetim, sua personagem tenta dar o golpe do baú em Joaquim (Carlos Vereza), mas nem mesmo diz o sim no altar e já fica ‘viúva’.
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Doenças e o fim da vida de Eva Todor
Muita gente que acompanha O Cravo e a Rosa se pergunta o que aconteceu com Eva Todor. Para quem não sabe, a atriz faleceu em 10 de dezembro de 2017, aos 98 anos.
A veterana sofria com Alzheimer e Parkinson, além de insuficiência cardíaca. Foi declarada como causa de sua morte uma uma pneumonia.
Nascida na Hungria, a atriz trilhou uma carreira exemplar que durou mais de 80 anos. Ela começou como bailarina ainda no país europeu e já por aqui estrelou várias peças de teatro.
A estreia de Eva Todor na TV aconteceu na extinta Tupi. Depois, compôs o elenco da primeira versão de Roque Santeiro, já na Globo, mas que foi censurada em razão da ditadura militar no Brasil.
Um destaque de sua carreira foi na novela Locomotivas, considerada a primeira de fato na Globo. Na trama ela interpretou Kiki Blanche.
Entre os destaques, Top Model, Suave Veneno, além de O Cravo e a Rosa. Já a última novela de Eva Todor foi Salve Jorge, em 2012. Na pele de Dália, ela contracenou com Nívea Maria, Stênio Garcia e Nicette Bruno.
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Para quem foi a herança da atriz
Viúva desde o fim da década de 1950, Eva Todor não teve filhos. No final da vida, a atriz era assistida por alguns funcionários e vivia reclusa em sua casa no Rio de Janeiro.
Por não ter familiares, a atriz optou por deixar sua herança para seus sete funcionários: duas empregadas, um motorista, um profissional de relações públicas, uma médica, um artesão e uma dona de casa.
Segundo o testamento, ela tinha como posses um apartamento e uma casa no Rio de Janeiro, além de um automóvel e dinheiro aplicado. Após a venda dos imóveis, os bens foram distribuídos entre os contemplados. Cada funcionário recebeu uma porcentagem diferente.
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