Quem diria que Celestina (Bel Kutner) fosse ganhar destaque a esta altura do campeonato em Nos Tempos do Imperador? Ela guarda um segredo a sete chaves desde que seu marido, Nino (Raffaele Casuccio) foi assassinado.
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Celestina será, na verdade, a peça-chave para que Dom Pedro II (Selton Mello) consiga se vingar de Tonico (Alexandre Nero) de uma vez por todas.
A governanta é a única, por enquanto, que sabe do paradeiro dos manuscritos do livro redigido por Nino. Neles, constam informações cruciais para incriminar Tonico. Há, por exemplo, revelações sobre como o deputado sequestrou Pedro e a aliança dele com Solano López (Roberto Birindelli).
No entanto, também há dados que podem colocar a reputação do jornalista falecido em cheque, como a parceria dele com Tonico. Isso faz com que Celestina esconda os manuscritos do Imperador e de Teresa Cristina (Letícia Sabatella). Ela não quer ver o marido em maus lençóis mesmo depois de morto.
Celestina confessa e tudo muda
Dom Pedro II e Teresa vão começar a desconfiar do comportamento de Celestina, a quem conhecem muito bem há anos. Agindo diferente, ela vai deixar escapar alguns indícios de que está com o livro de Nino.
Em uma das cenas, o Imperador vai supor que Nino era um dos jagunços de Tonico. A fala do monarca vai irritar Celestina profundamente e ela rebaterá com bastante agressividade. Tal fato já acenderá uma luz de desconfiança tanto em Pedro quanto em Teresa, que estará presente na hora.
Após o embate com o superior, Celestina pedirá perdão e ficará envergonhada. Mas já será tarde demais. O casal real vai ter ‘batido o martelo’ sobre a mentira e seguirão ‘jogando um verde’ até que ela finalmente confesse que está com o livro de Nino.
A Imperatriz, inclusive, continua alfinetando a dama de companhia. “Não podemos esquecer que o Nino agiu errado várias vezes. Ele se aproveitou do que sabia e quis ganhar dinheiro, escreveu um livro. Meu Deus, que fim podem ter levado esses papéis?”, indagará ela, deixando a pergunta no ar.
Celestina não se aguentará. “Às vezes, acho que é melhor mesmo que continuem desaparecidos. Assim, a memória do meu marido fica preservada”, dirá ela, provando mais uma vez que esconde algo. Logo, o Imperador terá a confissão da governanta e poderá prosseguir com a incriminação de Tonico, que vai se dar mal no fim de Nos Tempos do Imperador.
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